Outubro Rosa: “Eu nunca perdi a fé. Minha sorte é a minha família que me deu muito apoio”
Nome: Irene Cazagrande Idade: 59 anos Bairro: Thomaz Coelho Ocupação: Do lar Irene foi fazer o exame de rotina de mamografia e a ginecologista pediu um ultrassom. Tinha algo de errado. Foi uma biópsia que confirmou o câncer de mama, em maio de 2018. Ela conta que não foi um choque. “Eu fiquei mais desesperada […]
Nome: Irene Cazagrande
Idade: 59 anos
Bairro: Thomaz Coelho
Ocupação: Do lar
Irene foi fazer o exame de rotina de mamografia e a ginecologista pediu um ultrassom. Tinha algo de errado. Foi uma biópsia que confirmou o câncer de mama, em maio de 2018.
Ela conta que não foi um choque. “Eu fiquei mais desesperada quando o meu marido foi diagnosticado com câncer no intestino, há quatro anos”, relata.
Com a possibilidade de não precisar operar, Irene começou a fazer a quimioterapia. Entretanto, não conseguiu fazer a terceira sessão, pois estava com a imunidade baixa. Neste momento, ela ficou muito mal, não saía de dentro do quarto, não tinha vontade de ver ninguém e também não conseguia dormir. Precisou consultar um psiquiatra. “Sem conseguir descansar, eu não tinha força para o tratamento, eu precisava dormir”, explica.
Irene conta que estava tão fraca que não conseguia rezar o terço, como costuma fazer. Ela chegou a tomar um remédio que a ajudou a fazer a terceira sessão, mas na quarta, a imunidade dela estava baixa novamente e o médico indicou a operação. Em 27 de novembro de 2018 retirou o quadrante do seio.
Em 2 de janeiro retornou a fazer a quimioterapia. Após um intervalo de três meses para o corpo descansar, Irene fez 30 sessões de radioterapia até agosto. “Eu nunca perdi a fé. Minha sorte é a minha família que me deu muito apoio. Agora, graças a Deus, eu me sinto muito bem”, finaliza.