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Outubro Rosa: “Não dá para se desesperar, mas também não dá para ignorar”

Nome: Marlene Correia Floriani Idade: 59 anos Bairro: Santa Rita Ocupação: Do lar Em outubro de 2004, Marlene achou um nódulo na mama esquerda durante um autoexame. Na época, foi indicada por uma amiga a esperar o ciclo menstrual passar e procurar um médico caso o nódulo persistisse. Marlene procurou um especialista e fez exames. […]

Nome: Marlene Correia Floriani
Idade: 59 anos
Bairro: Santa Rita
Ocupação: Do lar

Em outubro de 2004, Marlene achou um nódulo na mama esquerda durante um autoexame. Na época, foi indicada por uma amiga a esperar o ciclo menstrual passar e procurar um médico caso o nódulo persistisse.

Marlene procurou um especialista e fez exames. “Demorou bastante até eu conseguir um médico. A espera foi o pior de tudo, eu pensava se daria tempo de me salvar. Quando fiz a mamografia, mostrou algo suspeito e aí tive que esperar até conseguir operar”, recorda.

Em 1º de abril de 2005 Marlene retirou o nódulo e, na análise do material, descobriu que era câncer. “Parecia que o chão abria e eu iria cair nele. Depois eu percebi que precisava dar força para a minha família, para não deixar eles caírem na preocupação”, explica.

Em 22 de abril retirou o quadrante da mama. Após a cirurgia, fez o tratamento. “Em 13 de setembro, dia do meu aniversário, foi a última quimio que fiz. E em dezembro terminei a última sessão de radioterapia. Deu tudo certo”, relata.

Hoje, Marlene faz acompanhamento anualmente, com mamografia e ultrassom. “Não dá para se desesperar, mas também não dá para ignorar. Tem que ficar atenta”, alerta.

Com a doença, ela carrega uma época de aprendizado, como o valor das pessoas ao redor. “Metade da cura é nossa, com a força de vontade e fé. Mas também precisamos da família e dos médicos. Minhas filhas e meu marido, que foi meu companheiro, amigo e enfermeiro”, finaliza.