Outubro Rosa: “Não quis ser uma vítima, sempre gostei de desafios e este seria só mais um”
Nome: Maria Cristina Schmitt Idade: 54 anos Cidade: Guabiruba Ocupação: Supervisora de produção Depois de tentar lembrar da data quando descobriu que tinha câncer, Maria diz que foi em outubro de 2016. “Está vendo a importância que eu dou pra doença?”, questiona, com um sorriso no rosto. Ela recorda que sempre cuidou da saúde, sempre fazia exercícios, não […]
Nome: Maria Cristina Schmitt
Idade: 54 anos
Cidade: Guabiruba
Ocupação: Supervisora de produção
Depois de tentar lembrar da data quando descobriu que tinha câncer, Maria diz que foi em outubro de 2016. “Está vendo a importância que eu dou pra doença?”, questiona, com um sorriso no rosto.
Ela recorda que sempre cuidou da saúde, sempre fazia exercícios, não sentia dores, cuidava da alimentação e não tinha histórico na família. “Não pensava que eu seria uma candidata”, conta.
Em um autoexame, sentiu um nódulo. O diagnóstico veio em seguida, após procurar um médico. Um desafio para ela foi usar o câncer para algo positivo, uma forma de transformação na vida dela. “Não quis ser uma vítima, sempre gostei de desafios e este seria só mais um”, diz.
Em seguida, ela procurou estudar mais a doença. Foi atrás de possibilidades, pois queria vencer o câncer. Uma lição que Maria carrega consigo é nunca reclamar, mesmo que a situação seja ruim.
“Durante as quimioterapias, por exemplo, sempre via alguém pior do que eu. Até fora do câncer, como um menino que vi na rua com problemas motores. Eu com 50 poucos e anos vivendo bem, e só com um ano com problema, aquela criança teria a vida toda aquilo. O que me falta? Tem pessoas sem as pernas”, ressalta.
Maria chegou a retirar a mama esquerda, em novembro de 2016. Hoje, ela conta que tudo está bem e que vive da melhor forma possível. “Foi rápido. Tudo passou, o que ficaram foram as coisas boas. As amizades, as pessoas boas”, finalizar.