Outubro Rosa: “Ou eu enfrento, ou fico aqui na maca mesmo, aí decidi levantar”

Outubro Rosa: “Ou eu enfrento, ou fico aqui na maca mesmo, aí decidi levantar”

Nome: Alessandra Heckert
Idade: 42 anos
Bairro: Primeiro de Maio
Ocupação: Aposentada

Em 2008, Alessandra sentiu uma coceira no seio. Um médico indicou uma pomada, pois achava que era uma micose. Contudo, o desconforto persistiu.

Ao procurar novamente o médico, ele não podia atendê-la, então ela foi ao posto de saúde e teve que procurar outro especialista. Com o alerta do novo profissional, fez mais exames e foi diagnosticada com câncer.

“Foi bem impactante para mim. A minha filha tinha quatro anos, depois que descobri, ela estava me esperando no consultório com meu marido. Saí chorando, ela dizia para eu não chorar. Eu me debulhei, pois pensei que iria morrer”, relata.

Arrasada por ter a doença, o médico a alertou sobre a força necessária para sobreviver. “Ele disse que agora era comigo, ou vencia o câncer ou ele me vencia. Pulei da maca, um tapa na cara. Ou eu enfrento, ou fico aqui na maca mesmo, aí decidi levantar”, diz.

Fez o tratamento, retirou toda a mama direita, tomou medicações, e tudo parecia bem. Porém, em 2016, a doença reincidiu, mas na mama esquerda. 

Alessandra teve que reiniciar os tratamentos e hoje continua na luta para vencer o câncer. “Voltou maior. Mas tudo passa, estou tendo um quadro bem positivo”, explica.

Agora, ela faz tratamento mais abrangente, cuidando do corpo, mente e espírito. “Eu tenho esse equilíbrio, com muitos acompanhamentos. No grupo de apoio eu vi que o pior câncer é o da alma. Sem fé tu não caminhas”, finaliza.

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