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Comunidade que escuta e se alimenta

O seguidor de Jesus, o batizado (simbolizado pela passagem do Batistério), é inerido na comunidade de fé e, nela se alimenta da Palavra de Deus e da Eucaristia. São as duas fontes, por excelência, da fé. Começa a fazer parte de uma comunidade que escuta, ora e se alimenta, enquanto participa das celebrações litúrgicas da […]

O seguidor de Jesus, o batizado (simbolizado pela passagem do Batistério), é inerido na comunidade de fé e, nela se alimenta da Palavra de Deus e da Eucaristia. São as duas fontes, por excelência, da fé. Começa a fazer parte de uma comunidade que escuta, ora e se alimenta, enquanto participa das celebrações litúrgicas da comunidade cristã. Dentro da igreja, dois móveis: Altar (mesa do Pão Vivo) e Ambão (mesa da Palavra Viva), expressam, simbolicamente, esses alimentos que alimentam a vida do discípulo (a) do Cristo, vivendo o amor, a caridade, nos ambientes que frequenta em seus afazeres cotidianos.

O Altar, como já foi acenado, mesa de um bloco único de pedra maciça, sustentada pela Comunidade dos Apóstolos, estilizados em pedras que são base de sustentação do Altar. O Baldaquino que está acima do Altar lhe dá destaque, dignidade e nobreza. E, o Ambão, também um bloco de pedra, que, por sua vez, é sustentado por quatro pequenos blocos, simbolicamente, representando os Quatro Evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João. Deste móvel litúrgico, a comunidade reunida escuta a Palavra de Deus, primeira parte litúrgica da Celebração Eucarística, o Banquete Eucarístico.

Após a repaginação litúrgica, realizada em 2010, efetuou-se uma modificação significativa no presbitério da Matriz, seguindo o projeto do arquiteto Cláudio Pastro. Retirou-se o Sacrário ou Tabernáculo, em forma de Sol (Luz) com seus raios em todas as direções (360º). Colocou-se em seu lugar a figura do Cristo Pantocrator, ícone tipicamente da Arte Bizantina. Lembra o Cristo Ressuscitado, Glorioso, Senhor do Céu e da Terra, Senhor da História. Cristo Mestre que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Na lateral esquerda do presbitério (visual de quem entra pela porta estreita), criou-se um espaço litúrgico, destinado a uma Capela do SS. Sacramento, onde as Reservas Eucarísticas são guardadas em um Sacrário ou Tabernáculo, embutido em uma Coluna maciça de Pedra, da mesma pedreira das pedras do Altar, do Ambão. Sempre uma pedra maciça, lembrando a figura bíblica da “Pedra rejeitada” e tornou-se “Pedra Angular” (Cfr. Mt 21,42). Cristo é a rocha que é o alicerce de toda a casa (símbolo da Comunidade Cristã) que quer se manter firme e inabalável, diante de todo tipo de tempestades que a vida proporciona (Cfr. Mt 7,24-27). Cristo é o centro e ápice de toda a ação e a vida da Comunidade de Fé que quer ser autenticamente fiel à Boa Nova do Reino de Deus.

Do lado direito do presbitério, formou-se um espaço litúrgico para situar a imagem de São Luis Gonzaga e também a imagem de Nossa Senhora. Imagens entalhadas em peça única de cedro, árvore nativa da Mata Atlântica. Nas paredes que servem de fundo para os dois espaços, estão localizados dos painéis em cerâmica, ambos com símbolos eucarísticos, enriquecendo o ambiente de motivos eucarísticos.

Todo o espaço litúrgico ocupado pelo presbitério, reservado preferencialmente, para os ministros ordenados e para os leigos, designados para servir como membros da Equipe Celebrativa ocupam seus lugares próprios para a celebração. Desta forma, o presbitério é preparado e decorado de elementos próprios e adequados para as celebrações que se desenvolvem, nesse espaço litúrgico. Todavia, sempre tudo tem que estar a serviço do anúncio da Palavra de Deus e a celebração da Eucaristia.