A gênese da nossa Paróquia São Luís Gonzaga
Como já foi amplamente divulgado a nossa Paróquia São Luis Gonzaga está celebrando o seu 150º de sua instituição como Paróquia. Sabemos que paróquia é uma circunscrição geográfica e do Povo de Deus, muita antiga da Igreja Católica. É parte de uma Diocese ou Arquidiocese. A Diocese é regido por um Bispo que tem em […]
Como já foi amplamente divulgado a nossa Paróquia São Luis Gonzaga está celebrando o seu 150º de sua instituição como Paróquia. Sabemos que paróquia é uma circunscrição geográfica e do Povo de Deus, muita antiga da Igreja Católica. É parte de uma Diocese ou Arquidiocese. A Diocese é regido por um Bispo que tem em sua linhagem histórica a sua origem em um dos Apóstolos, escolhidos por Jesus Cristo. A Paróquia é conduzida por um Pároco, que pode ser auxiliado por Vigários Paroquiais.
Desde 1860, quando aqui aportaram os primeiros imigrantes alemães, uma das primeiras medidas que tomaram foi encontrar um lugar para se reunir, ao menos nos finais de semana para sua expressão e vivência de sua fé cristã. Aspiração querida e desejada tanto por aqueles que viviam a fé católica como os que professavam a fé luterana. Como tudo, na época, dependia do poder central do Império Brasileiro, não tinham ainda a demarcação dos lotes, seja para as residências familiares seja para as sedes das “coisas” públicas (escola, capelas, clubes…) próprios de sua cultura.
Era tão forte a vontade e necessidade de possuir esse lugar de culto que não duvidaram em reservar, já no precário “barracão dos imigrantes” um espaço para realizar, aí, os seus momentos de culto e de expressão de sua fé. Após um certo espaço de tempo e com afluência de novas levas de imigrantes, não só alemães, mas também italianos, poloneses, norte-americanos e outros tiveram as duas comunidades (católica e luterana) seus terrenos designados. Imediatamente, se organizaram e construíram suas respectivas capelas para os seus cultos, sobretudo, os dominicais.
Assim, começa a gênese de nossa Paróquia São Luis Gonzaga. Ela é fruto de grande esforço e empenho de abnegados cristãos católicos que impelidos por sua fé, não se deixaram abater pelas preocupações, dificuldades, necessidades prementes de seu momento histórico. Sabemos, pelos relatos deixados, que os primórdios da colonização foram duríssimos e perigosos. Todavia, agarrados aos valores da família, da solidariedade, mas particularmente a sua fé, conseguiram superar e, pouco a pouco, criar condições de vida um pouco mais saudáveis e dignas para os que aqui foram povoando os vários vales.
Nesses primeiros anos de vida, na denominada oficialmente “Colônia Itajahy”, não havia um padre ou pastor luterano residentes, para dar uma assistência permanente aos participantes das comunidades. Para dar uma assistência esporádica à comunidade católica, vinha o Pároco da Paróquia de Gaspar, P. Maximiniano Gattone, missionário alemão, que veio para dar assistência aos imigrantes alemães, em terras brasileiras. Já, nos inícios de 1861 se tem notícias de suas visitas à comunidade católica de Brusque. Só, porém, a partir de 1867 que ele foi nomeado como vigário paroquial para permanecer e dar assistência permanente à Colônia Itajahy, agora com status de Capelania.
Por insistência dos próprios imigrantes, conseguiu-se pela união de todos construir a primeiras capelas, nos vários conglomerados que se foram formando com os assentamentos das famílias, nos lotes demarcados. Estas capelas, em sua simplicidade, passaram a ser o ponto de referência da vivência da fé católica, particularmente, dos e nos cultos dominicais. Era o local de congraçamento e de encontros semanais. Certamente, foram momentos decisivos na troca de experiências, em terras muitíssimo diversas das deixadas nas regiões europeias. Assim, também nasceu a Primeira Capela, na Colina Católica, onde se ergue, hoje, a imponente e artística Matriz São Luis Gonzaga. (continua).