Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Maruim

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Maruim

Pe. Adilson José Colombi

Maruim, uma presença desagradável, em nossos ambientes urbanos. Até pouco tempo faz, não aparecia por aqui. Ao menos em nossa casa. Mas agora, tanto de dia como à noite. Mais à noite. Fui pesquisar sobre o bichinho e encontrei algumas ideias que até resolvi compartilhá-las com meus leitores e leitoras.

Nem todos vão apreciar. Outros quem sabe… Bem, a primeira coisa é: de onde vem esse nome. Aí, encontrei que vem do Tupi-guarani (mberu’i), como inúmeros outros termos de nossa língua portuguesa. Seu significado é “mosca pequena”. Também, é chamado de “mosquito-pólvora”. A fêmea que pica e suga o sangue de humanos e de outros animais.

Há até um município do Estado de Sergipe que se denomina Maruim. Alguns historiadores afirmam que foi nessa região que se originou e depois se alastrou para outras localidades, onde há ambiente adequado para a procriação.

Maruim é um pequeno inseto, também conhecido como mosquito-pólvora por causa de sua cor escura. Sua picada é dolorida e causa coceira e hematomas. Onde vive? O maruim vive onde há matéria orgânica em decomposição, com bastante umidade. É também o local em que se cria e se multiplica. Portanto, é bom se observar sempre ao redor da residência se há esse ambiente, onde pode se multiplicar e se espalhar pela redondeza.

“Seu habitat natural é a região rural. Atualmente, porém, ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins). Ele coloca seus ovos em locais úmidos e ricos em matéria orgânica em decomposição. Os ovos eclodem entre 2 e 7 dias e as larvas se desenvolvem em 3 semanas, depois se enterram na lama ou areia e se transformam em pupas. Tornam-se insetos adultos em 3 dias. Proliferam-se mais facilmente em áreas com umidade alta e temperatura acima de 28 graus”.

“Por que picam as pessoas? As fêmeas dos maruins necessitam de algumas substâncias existentes no sangue (ferro, aminoácidos e proteínas) para amadurecer seus órgãos reprodutivos e larvas, para assim dar continuidade ao ciclo de vida. Por enquanto não existem bioinseticidas oficialmente registrados para o combate do mosquito. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas, como: Para afastar o maruim, atualmente recomenda-se óleos a base de citronela, cravo e folhas de neem aplicado no ambiente; Utilização de telas de proteção tipo voal nas portas e janelas das casas e escolas; Eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades”.

A experiências dos que já foram picados/as, na sua maioria, relatam que os incômodos são doloridos e fortes. Por isso, todos nós temos que nos cuidar com os ambientes perto de nossas residências, porque vacina não existe ainda e repelentes parecem que não são muito eficazes. Vamos nos prevenir. É sempre a melhor arma para essas realidades que estão aparecendo em nossos ambientes, antes mais serenos e menos ardilosos para a nossa saúde.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo