Maruim
Maruim, uma presença desagradável, em nossos ambientes urbanos. Até pouco tempo faz, não aparecia por aqui. Ao menos em nossa casa. Mas agora, tanto de dia como à noite. Mais à noite. Fui pesquisar sobre o bichinho e encontrei algumas ideias que até resolvi compartilhá-las com meus leitores e leitoras. Nem todos vão apreciar. Outros […]
Maruim, uma presença desagradável, em nossos ambientes urbanos. Até pouco tempo faz, não aparecia por aqui. Ao menos em nossa casa. Mas agora, tanto de dia como à noite. Mais à noite. Fui pesquisar sobre o bichinho e encontrei algumas ideias que até resolvi compartilhá-las com meus leitores e leitoras.
Nem todos vão apreciar. Outros quem sabe… Bem, a primeira coisa é: de onde vem esse nome. Aí, encontrei que vem do Tupi-guarani (mberu’i), como inúmeros outros termos de nossa língua portuguesa. Seu significado é “mosca pequena”. Também, é chamado de “mosquito-pólvora”. A fêmea que pica e suga o sangue de humanos e de outros animais.
Há até um município do Estado de Sergipe que se denomina Maruim. Alguns historiadores afirmam que foi nessa região que se originou e depois se alastrou para outras localidades, onde há ambiente adequado para a procriação.
Maruim é um pequeno inseto, também conhecido como mosquito-pólvora por causa de sua cor escura. Sua picada é dolorida e causa coceira e hematomas. Onde vive? O maruim vive onde há matéria orgânica em decomposição, com bastante umidade. É também o local em que se cria e se multiplica. Portanto, é bom se observar sempre ao redor da residência se há esse ambiente, onde pode se multiplicar e se espalhar pela redondeza.
“Seu habitat natural é a região rural. Atualmente, porém, ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins). Ele coloca seus ovos em locais úmidos e ricos em matéria orgânica em decomposição. Os ovos eclodem entre 2 e 7 dias e as larvas se desenvolvem em 3 semanas, depois se enterram na lama ou areia e se transformam em pupas. Tornam-se insetos adultos em 3 dias. Proliferam-se mais facilmente em áreas com umidade alta e temperatura acima de 28 graus”.
“Por que picam as pessoas? As fêmeas dos maruins necessitam de algumas substâncias existentes no sangue (ferro, aminoácidos e proteínas) para amadurecer seus órgãos reprodutivos e larvas, para assim dar continuidade ao ciclo de vida. Por enquanto não existem bioinseticidas oficialmente registrados para o combate do mosquito. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas, como: Para afastar o maruim, atualmente recomenda-se óleos a base de citronela, cravo e folhas de neem aplicado no ambiente; Utilização de telas de proteção tipo voal nas portas e janelas das casas e escolas; Eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades”.
A experiências dos que já foram picados/as, na sua maioria, relatam que os incômodos são doloridos e fortes. Por isso, todos nós temos que nos cuidar com os ambientes perto de nossas residências, porque vacina não existe ainda e repelentes parecem que não são muito eficazes. Vamos nos prevenir. É sempre a melhor arma para essas realidades que estão aparecendo em nossos ambientes, antes mais serenos e menos ardilosos para a nossa saúde.