Outra presença forte em nossa cultura: Marxismo Cultural
Em 2016, se não me engano, já escrevi sobre esse assunto. Mas, observando a realidade sociocultural e, sobretudo, na linguagem corrente, vejo que seria bom retomar a reflexão a respeito do assunto. Mas, o que é mesmo o chamado Marxismo Cultural. Claro que, aqui nesse pequeno espaço jornalístico, não é possível fazer grandes reflexões. Todavia, […]
Em 2016, se não me engano, já escrevi sobre esse assunto. Mas, observando a realidade sociocultural e, sobretudo, na linguagem corrente, vejo que seria bom retomar a reflexão a respeito do assunto. Mas, o que é mesmo o chamado Marxismo Cultural. Claro que, aqui nesse pequeno espaço jornalístico, não é possível fazer grandes reflexões. Todavia, se conseguir que alguém se desperte e busque mais informações a respeito do assunto, já me dou por satisfeito. Pois, para isso que continuo a escrever algo, cada semana.
Bem, Marxismo Cultural está intimamente relacionado ao pensamento marxista do pensador italiano Antonio Gramsci (1891-1937). Este pensador construiu a teoria da “hegemonia política e cultural” e do “intelectual orgânico”, entre outras teses. Foi muito lido e comentado, aqui no Brasil, principalmente, nos meios acadêmicos. O Brasil é um dos pouco países do mundo, onde Antonio Gramsci é apresentado como um teórico da democracia. Em outros países é, justamente, relacionado como um teórico do autoritarismo.
Segundo Gramsci, é necessário estabelecer a hegemonia político-cultural dentro da sociedade. Por hegemonia, deve-se entender a predominância das ideias marxistas dentro da política, da cultura, das escolas, das universidades e em outros espaços sociais. É evidente que se trata de uma perspectiva autoritária, pois, numa sociedade livre e democrática, não deve haver uma hegemonia, mas sim uma pluralidade de grupos, de ideias e pensamentos. O conceito de hegemonia é adotado por múltiplos grupos e partidos políticos, em nosso país e perigosamente vem sendo colocado em prática em nossa realidade sociocultural.
Para isso acontecer, é preciso controlar as principais estruturas culturais: a Igreja, escola e universidade, o sistema de produção e divulgação cultural (arte e artistas, música, cinema, livros, editoras, canais de rádio e TV, etc). É necessário lentamente “infiltrar”, colocar pessoas de confiança da ideologia marxista dentro dessas estruturas sociais para, pouco a pouco, disseminarem nas estruturas essas ideias, valores e com a ideologia marxista.
No Brasil tudo isso, já pode ser percebido, sobretudo, na escola (livros didáticos, propostas de ensino…) e na universidade com bastante sucesso, infelizmente. Sem falar nas instituições sindicais e movimentos sociais, aparelhados por partidos e grupos marxistas.
O grande enfoque e objetivo da infiltração cultural marxista, em nossa Cultura, é abolir seus principais pilares: a família e o Cristianismo. Prega sua substituição por novos valores com também um novo estilo de vida, onde aborto, legalização das drogas ilegais, o fim da família, a ditadura de algumas minorias, colocando o Estado como único ponto de apoio. Tudo isso está lentamente sendo posto em prática, com o silêncio quase total da grande maioria desorganizada. Pelo contrário, os agentes da infiltração cultural marxistas, chamados por Gramsci de “intelectuais orgânicos”, seguem uma estratégia super bem organizados e treinados para sua missão, em todos os ambientes culturais.
Nota-se, ainda que sem a força suficiente, uma reação a essa influência maléfica do Marxismo Cultural em nossa Cultura. Manifestações e experiências, sobretudo, de pais mais atentos ao que se passa na escola dos filhos e estão empenhados em zelar pela presença de valores que são e foram rejeitados pelo Marxismo Cultural. Valores que fazem parte de nossa História e nossa Cultura. São exemplos: valores referentes à Pátria (Hino Nacional, Bandeira), à família, ao casamento, à fé, ao Cristianismo (inclusive com símbolos cristãos, cruz e imagens). Talvez seja uma reação inconsciente há décadas de doutrinação silenciosa e aberta do Marxismo Cultural, em nossos ambientes.
Você, leitor (a) amigo (a), já notou esta mudança cultural? Como reage?