Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Um poste no meio do caminho…

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Um poste no meio do caminho…

Pe. Adilson José Colombi

Alguém, na literatura brasileira, já escreveu – “havia uma pedra no meio do caminho”. Tentando parafrasear tal situação, aqui em Brusque, quem subir a rua Padre Gatone, vai experimentar, efetivamente, essa situação. De fato, quem tem que subir a íngreme rampa da rua Padre Gatone, em direção a majestosa e artística Matriz São Luis Gonzaga, não vai encontrar uma pedra, mas um poste, aliás dois, se se servir do exíguo passeio ou calçada do lado esquerdo da rua Padre Gatone. Sim, com a reforma ou algo que se assemelha do prédio do antigo Besc, foi ou está sendo repaginada a subida dessa rua.

Para um observador, dá a impressão que não pensaram na vida do pedestre. (Escrevo essa crônica, no dia 30/12/2019, pode ser que quando for publicada a realidade seja outra).

Essa rua já é estreita, com efeito, não tem calçada ou passeio para pedestres do lado direito de quem sobe e do lado esquerdo, há um passeio ou calçada que sempre foi, em grande parte dele, muito acanhado, desde a construção dos prédios que a ladeiam. Além do mais, ainda é permitido o estacionamento de veículo em todo o lado esquerdo e parte do direito.

Claro que para o pedestre que sobe a ladeira não lhe sobra muito espaço para se mover em direção à Matriz e adjacências. E, agora, com a colocação de dois postes no lado esquerdo para quem sobe, é obrigado a subir se servindo da rua mesmo, com o risco de ser atropelado pelos carros que sobem ou por ciclistas que descem (infringindo à lei, descendo na contramão).

Dois postes, sim dois postes e na parte mais estreita da calçada. Um é redondo, quase ocupando toda a largura do passeio para pedestres. O outro é de outro formato, mas também dificulta a circulação das pessoas. Seria interessante fazer uma reportagem para mostrar na prática, a dificuldade de alguém, que não precisa ser muito gordo/a, para mostrar a dificuldade de se mover por aquele espaço público. Além de assinalar o risco de vida para quem se serve daquela via para subir a rampa.

Bem, o que poderia ser feito para melhorar a vida do pedestre que tem que se servir afinal dessa via pública? A título de sugestão, daria a ideia, em primeiro lugar, de eliminar os tais postes. Será que, hoje, com todo avanço da tecnologia não é possível, aí, implantar uma iluminação subterrânea? Custa mais? O bem-estar, a vida, o direito do livre trânsito e a segurança do pedestre, será que custam menos?

Outra sugestão: será que já que estão em reformas, nesse trajeto, não daria para alargar o passeio ou a calçada de maneira que facilitaria o seu uso sem precisar de utilizar, perigosamente, de andar na rua. O que impede de realizar aí, o que se faz em outras ruas? São questões que, certamente, alguém pode responder. Tomara que as respostas sejam favoráveis aos pedestres que se servem daquela via pública.

Atrevo-me a dar mais uma sugestão: por que não proibir o estacionamento dos dois lados da rua, já que ela, por sua própria localização é bastante estreita? Mais ainda é a única possibilidade para subir a colina da Matriz e adjacências. Não há outra opção, porque a outra rampa que parte da Av. das Comunidades não permite o acesso à Matriz e às residências da região. Certamente, a sugestão não vai agradar aos que sempre se servem desse espaço para estacionar seu veículo. Todavia, o pedestre também merece que seja respeitado e seja favorecido em sua circulação por aquela via pública.

Creio que, novamente, o caminho seria apelar para Câmara de Vereadores para ver o que se possa realizar em prol do bem-estar dos munícipes, no caso dos pedestres sejam do nosso Município ou não, que passem pela rua Padre Gatone.

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