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Natal e seus sinais

Sabemos que a Festa do Natal, é a celebração da Memória do Nascimento do Menino Jesus, o Deus-Conosco, o Messias prometido, o Filho de Deus. Aquele que veio, da parte do Pai, para trazer a libertação do ser humano inteiro e de todos os seres humanos, sem exceção. A libertação total, iniciando uma nova era […]

Sabemos que a Festa do Natal, é a celebração da Memória do Nascimento do Menino Jesus, o Deus-Conosco, o Messias prometido, o Filho de Deus. Aquele que veio, da parte do Pai, para trazer a libertação do ser humano inteiro e de todos os seres humanos, sem exceção. A libertação total, iniciando uma nova era da liberdade dos filhos/as de Deus, a fim de construir um mundo mais fraterno, justo e solidário.

A Bíblia não diz nada sobre o dia exato em que Jesus nasceu. A comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs das Primeiras Comunidades Cristãs. Só mais tarde, o Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã da Saturnália, que por tradição acontecia entre 17 e 25 de dezembro. O dia de Natal, 25 de dezembro, foi instituído pela Igreja Católica no ano de 350, por meio do Papa Júlio I, sendo mais tarde oficializado para toda a Igreja, colocando-o como parte integrante do Ano Litúrgico da Igreja.

A centralidade das festas natalinas consiste na Pessoa de Jesus e na sua Proposta de Vida Nova, a construção da Paz, fruto de uma libertação total. A Teologia e a Liturgia católicas denominam de o Memorial do Mistério da Encarnação. A palavra “memorial” afirma que a celebração não é uma simples recordação do Nascimento do Jesus, (como celebramos os nossos aniversários natalícios), mas é a “atualização”, hoje, para nós do “Acontecimento de Belém”. Jesus, de fato, vem para nós, hoje, para trazer e operar a nossa libertação, se acolhemos e deixamos sua graça libertadora atuar em nós.

Na noite do dia 24 ouvimos, na liturgia, o anúncio da Boa Nova do Nascimento de Jesus da boca de um anjo: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. ” (Lucas 2, 10-11). Esse “hoje” é agora o nosso “hoje” da libertação. Essa é a grande verdade, o grande mistério do Natal que celebramos, a partir de nossa fé. Sem essa fé, nosso Natal será, apenas, uma comemoração familiar, social, mas que nada acrescenta a qualidade de nossa fé e de nossa vivência da Proposta de Vida Nova, trazido por Jesus Salvador.

A celebração do Natal traz seus questionamentos e desafios para cada um, para a família e para a comunidade cristã. Jesus de Nazaré é de verdade o meu Salvador? Jesus de Nazaré é o ponto de referência na minha vida? Jesus de Nazaré é verdadeiramente o Senhor da minha vida? Como estou vivendo as “mensagens”?

A nossa alegria é então maior em ouvir a notícia do nascimento de Jesus Cristo.
A Palavra de Deus desta noite de Natal nos apresenta alguns sinais da presença de Jesus como “Salvador que é o Cristo Senhor”. Nos diz explicitamente: “isto vos servirá de sinal” (Lc 2, 12) – a simplicidade, humildade; “encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2, 12) – um Deus próximo dos pobres; “uma multidão da coorte celeste…cantavam louvores a Deus” (Lc 2, 13) – a alegria de uma multidão que acolhe Jesus; “fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença” (Is 9, 2)- milhões e milhões de pessoas durante mais 2000 anos encontraram alegria, felicidade em Cristo. Tantas pessoas não podem ter sido enganadas. Jesus de Nazaré é verdadeiramente o “Salvador que é o Cristo Senhor”.

A você, caríssimo leitor, e a você, estimada leitora, desejo, de coração, um Abençoado Natal do Senhor e um Feliz Ano Novo, cheio de saúde, paz, amor e alegria de viver, junto as suas respectivas famílias. Deus os/as abençoe a todos copiosamente.