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Paixão pelo futebol: brusquense vai ao Catar assistir a Copa do Mundo

Neto Mafra viaja para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde ficará hospedado

Neste domingo, 20, o empresário brusquense Ambrósio Mafra Neto, conhecido como Neto Mafra, de 45 anos, viajou para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Por lá, ele ficará hospedado para poder assistir aos jogos da Copa do Mundo, disputada em Doha, no Catar.

O morador do Centro ficará na península Arábica até 4 de dezembro e assistirá a três jogos do Brasil na primeira fase. Neto explica que a viagem é realizada por seis amigos e, entre eles, estão dois primos moradores de Joinville, Wilson Pereira Júnior, 45, e André Leandro, 42. O grupo deve viajar de avião até o Catar quando forem os jogos da seleção.

Neto ressalta que a tradição de prestigiar a Copa do Mundo vem de anos. Em 2006, ele foi para a Copa na Alemanha com os primos e de lá para cá acompanhou todos os eventos. “Também fui para as Olimpíadas no Brasil, a Copa das Confederações, que antecede a Copa do Mundo”, conta.

Ao falar da experiência de acompanhar eventos esportivos, o empresário salienta o gosto que tem pelo espetáculo de futebol. A Copa no Catar será a quinta que ele prestigia, além da Alemanha, ele foi para a África do Sul, acompanhou o evento no Brasil e foi para a Copa do Mundo na Rússia.

“Sou apaixonado por futebol desde pequeno, na verdade, esportes em geral. Praticava amador quando era mais novo, mas sempre acompanhei e continuo acompanhando futebol, tanto do Bruscão, da seleção brasileira e do meu time, o Fluminense”, relata.

Além da Copa, ele já viu vários jogos importantes, como a final da Libertadores, do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil, do Campeonato Catarinense e os jogos do Brusque. “Já vi Barcelona e Real Madrid. Gosto muito e quando tenho oportunidade de assistir, eu assisto o jogo”, continua.

Desta vez, Neto não acompanhará o evento no Catar até a final. “Geralmente, nas outras Copas, eu assistia jogos de outros times. Mas nesta, em especial, vou ver somente os do Brasil da primeira fase. Nas outras vezes eu ficava até as oitavas ou quartas de final, exceto na Copa do Mundo no Brasil que vi todos os jogos da seleção, inclusive o 7 a 1”, recorda.

“Agora, a expectativa é grande, pois esperamos quatro anos por isso. Até um ano e meio atrás não sabíamos se teria a Copa, por conta da pandemia. A expectativa é a melhor possível”, completa.

Nova cultura

Cidade de Doha | Foto: Catar/Divulgação

De acordo com Neto, o grupo de amigos escolheu ficar em Dubai por conta da logística e turismo. Para eles, a cidade proporciona mais facilidade de deslocamento, além de contar com mais pontos turísticos. “Era mais vantajoso ficar lá”, ressalta.

Para além do futebol, o grupo anseia por conhecer os países árabes e sua arquitetura. “É uma cultura bem diferente, conheço a região só por fotos. Cada Copa tem sua peculiaridade e lá temos muitas construções do homem e pouca natureza, apenas com o mar e o deserto. Todo mundo que vai lá volta encantado com o que homem é capaz de construir e fazer quando tudo converge para o bem”, diz.

Também, ao pesquisar sobre a cultura muçulmana, o grupo atestou diversas regras e leis a seguir na região.

“A gente estudou o país e verificamos várias situações, como a de que não tem bebida alcoólica. É a primeira Copa sem a venda de bebidas nos estádios e nas ruas. Tem a diferença cultural no modo de se vestir, não pode ter contato e tirar fotos de outras pessoas em público. São várias particularidades que comportam toda a região do Catar e Emirados Árabes, mas quem está indo para lá somos nós e temos que nos adaptar à cultura deles’, ressalta.

“É isso que é legal, é um choque de realidade e por isso que a Fifa e o Comitê Olímpico fazem os eventos em locais diferentes para que tenha a evolução dos seres humanos nas diferentes culturas continentais”, completa.

Expectativa e união

Ao falar da expectativa pelo desempenho da seleção brasileira, Neto adianta que espera ver o país vencer. “Estou indo para torcer, gosto de futebol e penso que estamos com um bom elenco, apesar de que a seleção se reuniu em pouco tempo. Faz muito tempo que o Brasil não ganha um título, e nesse intervalo perto de 20 anos sempre vem um”, comenta..

Para ele, a avaliação é positiva em relação a seleção brasileira. “No papel, o time é muito bom, agora nos resta saber se o nosso comandante, o Tite, vai lidar na prática”, pondera.

Outra expectativa para ele é a força que a Copa do Mundo tem na união de uma nação. “Também acho que ela é importante nesse momento atual para o Brasil, para dar uma aliviada nessa polarização e unir o brasileiro”, aponta.

Para ele, ganhar um título pode ajudar na restauração da autoconfiança do povo brasileiro. “Ver que um dos nossos produtos de exportação é o futebol, vivenciar essa alegria contagiante e essa questão latina que temos do calor humano. É um momento importante para que possamos voltar com o caneco. Tenho certeza que na primeira fase verei três vitórias no Brasil, e quem sabe no restante ver os oito jogos na caminhada para o final torcendo muito para sermos campeões. Como brasileiro nato apaixonado por esportes, principalmente o futebol, estou indo muito para torcer”, finaliza.