Palcos lotados, famílias reunidas e entrada rápida marcaram o último sábado da 35ª Fenarreco
Evento reuniu grande público no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof
Evento reuniu grande público no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof
Nem a chuva ou as filas registradas no primeiro final de semana afastaram o público da última noite de sábado da 35ª Fenarreco em Brusque. Próximo das 22h ambos os palcos já estavam lotados, além do grande número de pessoas no parque de diversão e praça de alimentação.
Ao longo da última semana, o evento movimentou a cidade e reuniu um público diverso. Para o prefeito Ari Vequi, o saldo da festa foi positivo.
“Um balanço positivo depois da pandemia, nós voltamos com força total. A chuva atrapalhou um pouquinho alguns dias, mas estamos com público total neste último sábado, com os dois palcos lotados. É a prova de que a Fenarreco voltou a ser uma festa da família, uma festa da comunidade brusquense e, também, dos turistas. Movimentou a economia e deu energia para nossa população”, destacou.
Annie Santos, de 21 anos, recém se mudou do Pará para Brusque e adorou a festa. “Em relação a cultura e tradição, não tem festa igual no Pará. Gostei muito das dancinhas. Aprendi na hora olhando todo mundo dançar e aí comecei a dançar junto. Gostei muito, valeu a pena mudar de estado, conhecer novas culturas. Vou vir nos próximos anos com certeza”, conta.
Já a família do carioca Luciano Alexandrino está na cidade há mais tempo e frequenta pela terceira vez a festa. Para o professor de academia, a Fenarreco deste ano foi mais animada. “Em relação aos outros anos, essa edição está bem mais animada. Eu acho que a pandemia deixou o pessoal com saudade e os alemães sabem se divertir bastante. Venho todo ano. Sempre que tem e estou aqui eu venho. E aí é bem legal, é bem divertido”, disse.
Outra família que aproveitou a festa foi a do Patrick de Sousa, que saiu de Florianópolis para curtir o evento. Junto com a sua mãe, Verônica Alves, ele começou a organizar a vinda do grupo para Brusque ainda em julho. Além de reservar hotel e ver a dinâmica da viagem, Verônica também foi a responsável por uniformizar a família com camiseta da Fenarreco.
“A ideia foi minha e da minha mãe. Nós decidimos e avisamos o pessoal que iríamos para Brusque, na Fenarreco, e estamos achando espetacular, fenomenal. Viemos a tarde, já aproveitamos, agora viemos à noite e está sendo uma experiência muito boa. A mãe tomou a frente e fez a camiseta. Comemos um marreco ao meio dia, fenomenal. Na verdade, o que a gente fez hoje foi comer. Experimentamos tudo. É uma comida que a gente gosta, pois em Florianópolis não tem muito lugar que tem restaurante com a culinária alemã e aí quando a gente vem para a região é o prato principal”, explicou.
Outro motivo que fez a família escolher a Fenarreco foi o clima diferenciado da festa. “A gente escolheu vir pela relação entre a família e a festa. Em Blumenau é mais um carnaval e aqui não, a gente tem a impressão de que é uma festa mais família. E já estivemos em outras edições da Oktoberfest e não foi muito legal para o grupo, então hoje viemos aqui que é muito mais divertido. Ficamos mais unidos”, revelou.
Apesar do grande público e fluxo de pessoas, a acessibilidade na festa esteve presente. Para a família Jacomelli a experiência nesta edição foi muito positiva. De acordo com a mãe Vanessa, as pessoas respeitaram e abriram espaço para a filha Isabela passar com a sua cadeira de rodas. Além disso, ela revela que a equipe da festa auxiliou a família na entrada.
Nesta edição algumas ações foram destaque na festa, como foi o caso do vídeo 360º. A brusquense Jozi Cardoso esteve entre o público que aproveitou a novidade. “Achei bem bacana, bem legal. É uma novidade diferente para o pessoal, após uma pandemia. A curiosidade me fez pegar a fila. Eu vi que uma amiga fez, achei bem legal e resolvi enfrentar a fila que não durou mais do que dez minutos”, contou.
Outra ação nesta edição que teve bastante participação foi a que incentivava os participantes a manterem o local mais limpo em troca de um copo de chopp. Jacson Santos foi um dos festeiros que aproveitou a oportunidade, recolheu 30 copos espalhados pelo local e garantiu a bebida. “É uma ideia muito boa porque ajuda o meio ambiente e os cachaceiros, vamos ser bem sinceros. É uma ideia muito boa. Os dois se ajudam, junta o útil com o agradável”, pontua.
Após o registro de longas filas no primeiro sábado do evento, onde participantes chegaram a esperar três horas para entrar na festa, novas medidas foram tomadas. Com a abertura de dois novos pontos de entrada para a Fenarreco e a ampliação de locais para adquirir o Fenakarte, o último sábado da festa mostrou um cenário muito diferente, onde o tempo de espera para entrar não ultrapassou 15 minutos.
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