Palestrantes destacam impacto positivo do curso de Medicina em Brusque

Primeiro evento na gestão de Rita Cássia Conti também teve assinatura de termo de cooperação da Acibr com a Unifebe

Palestrantes destacam impacto positivo do curso de Medicina em Brusque

Primeiro evento na gestão de Rita Cássia Conti também teve assinatura de termo de cooperação da Acibr com a Unifebe

O 21º Almoço de Ideias, realizado pela Associação Empresarial de Brusque (Acibr) em parceria com a Unifebe, reuniu cerca de 180 pessoas na Sociedade Esportiva Bandeirante (SEB) nesta quinta-feira, 21. O tema desta edição foi “Oportunidades e impactos do curso de Medicina em Brusque e região”.

O primeiro a palestrar foi o pró-reitor de Graduação da Unifebe, Sidnei Gripa. Ele destacou o lado financeiro da implantação da Medicina na cidade, por exemplo, o investimento de mais de R$ 15 milhões desde o projeto até a entrega do bloco F, que está em construção.

Gripa também chamou a atenção para o investimento que é feito pela Unifebe na residência médica em parceria com o Hospital Azambuja. Mensalmente, são gastos R$ 34.540 para pagar as bolsas dos residentes, o que perfaz R$ 414 mil anuais.

Pró-reitor Sidnei Gripa tratou dos números que envolvem a implantação do curso | Fotos: Marcos Borges

Sucesso surpreendente

Coordenador do curso de Medicina, o médico Osvaldo Quirino de Souza falou sobre a alta procura. “Temos nos surpreendido pelo grande sucesso, porque começamos ano passado e neste vestibular, para o ano que vem, já teve incremento de 45%. Foi mais concorrido que faculdades de Medicina tradicionais da região. Isso nos deixa muito satisfeitos e mostra a tendência natural do crescimento e a regionalização, já dá indício da nacionalização”.

O coordenador disse que o curso começa a ficar nacional porque no último vestibular houve inscritos dos estados de Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, entre outros.

Atualmente, a Unifebe já tem 80 alunos de Medicina. No ano que vem, entra mais uma turma de 40, com isso o total será de 120 estudantes.

Souza, que também é diretor clínico do Hospital Azambuja, considera que o curso também traz benefícios para a instituição. “A presença do aluno traz obrigatoriamente a necessidade do crescimento e aperfeiçoamento dos médicos, aquisição de novas tecnologias e tratamentos”.

Para o médico, a parceria com a Unifebe possibilita ao Azambuja alcançar um sonho antigo: tornar-se um hospital regional. “Concretizar em hospital regional de verdade, já somos de fato, mas queremos de direito. De modo que a expectativa da administração e dos empresários é a melhor possível e estão felizes com o andamento dos trabalhos”.

Crescimento regional

Para a reitora Unifebe, Rosemari Glatz, o curso tem um impacto positivo em toda a economia da cidade. Ela cita como exemplo o mercado imobiliário, pois a demanda por imóveis na região do bairro Santa Terezinha já cresceu com a chegada de novos alunos.

“A implantação vai mudar a realidade regional em curto espaço de tempo, além da qualificação do serviço médico, gera muita renda e emprego”, disse. 

Rita Conti e Rosemari Glatz assinaram o termo de cooperação antes das palestras | Foto: Marcos Borges

Cooperação

Durante o evento, a presidente da Acibr, Rita Cássia Conti, e a reitora da Unifebe assinaram um termo de compromisso entre as duas instituições. Foi o primeiro documento firmado por Rita em sua gestão.

“Esse termo consolida a relação que temos entre as duas instituições. Vamos cooperar mais um com o outros, entender mais a vida da Unifebe e facilitar algumas coisas com eles”, afirmou a presidente.

Acibr e Unifebe já são parceiras há décadas, mas esse termo vai fortalecer a parceria. A ideia é que as entidades fiquem ainda mais próximas. Rita também destacou que o centro universitário tem uma cadeira no conselho da associação.

Rosemari enalteceu a assinatura do termo de cooperação. “É uma mostra concreta do que somos enquanto comunidade. Uma das características da região é o associativismo. Somos uma região diferenciada porque trabalhamos de forma associativa, pelo bem comum. Isso vem desde os primórdios, quando, em 1860, começamos todos juntos e conseguimos sobreviver e crescer graças a essa união de forças”.

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