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Papel do governador foi fundamental para aprovação da reforma administrativa

Oficina É de R$ 500 milhões nos próximos quatro anos – e não por ano, como se escreveu aqui ontem – a economia que o governo estadual pretende conseguir com a aprovação, por unanimidade, anteontem, do projeto que institui a reforma administrativa. Não custa lembrar novamente: isso e um pouco mais foi o que se […]

Oficina
É de R$ 500 milhões nos próximos quatro anos – e não por ano, como se escreveu aqui ontem – a economia que o governo estadual pretende conseguir com a aprovação, por unanimidade, anteontem, do projeto que institui a reforma administrativa. Não custa lembrar novamente: isso e um pouco mais foi o que se gastou, por ano, desde 2003 até o início deste ano, com os cabides de emprego que foram as famigeradas secretarias e depois agências de desenvolvimento regional. Considerando aquele valor (R$ 500 milhões/ano atualizado) foram cerca de R$ 8 bilhões que se esvaíram pelos ralos, salvo raras exceções.

Estratégico
Nas rodas que se formaram na Assembleia Legislativa desde a aprovação, anteontem, do projeto de reforma administrativa proposta pelo Executivo, que à princípio tinha tudo para ser estraçalhada, ouviu-se falar não só do comportamento do governador Carlos Moisés, sempre disposto a conversar e contrapor, mas de um secretário em especial, o jovem titular da Casa Civil, Douglas Borba, que tem se revelado um habilidoso e inteligente articulador, primando pela transparência.

A favor e contra
Para o eleitor anotar no seu caderninho: os deputados federais catarinenses Carolina de Toni, Daniel Freitas, Fábio Schiochet, Darci de Mattos, Ricardo Guidi, Rodrigo Coelho, Hélio Costa, Carlos Chiodini, Celso Maldaner, Giovânia de Sá, Gilson Marques e Carmen Zanotto votaram a favor da permanência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça. Contra o Coaf, junto com o ministro Sérgio Moro, votou Pedro Uczai (PT).

Conselheiro
Coordenador nacional da Fundação Espaço Democrático do PSD, o ex-governador Raimundo Colombo vai integrar, a convite, o Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo. Esse conselho funciona como órgão de debate e de consulta sobre grandes temas nacionais que impactam na infraestrutura, economia, varejo, cidades, indústria, comércio e serviços. Já participa da próxima reunião, e primeira dele, segunda-feira.

Vandalismo
Revolta saber de tanta incivilidade em Criciúma. Desde domingo a escola Marcos Rovaris, situada no bairro Pinheirinho, mesmo tendo vigia noturno, foi vítima de oito arrombamentos do último domingo até ontem. Na última rapina a escola perdeu um liquidificador industrial.

Fundo de Cultura
Uma ótima notícia para os artistas, produtores e gestores culturais: o governo do estado decidiu acolher emenda da deputada Luciane Carminatti (PT) e vai levar adiante a proposta de criação de um novo Fundo Estadual de Cultura. O projeto de lei, a ser elaborado em conjunto com o Conselho Estadual de Cultura, deve ser encaminhado para o Legislativo ainda no neste primeiro semestre.

Integridade 1
A Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Feesc), inspirada no memorável ex-reitor da UFSC, Caspar Erich Stemmer, aprovou esta semana a adoção oficial do Programa de Integridade pelo qual se compromete a manter em processo de constante melhoria e fortalecimento, um ambiente institucional pautado pela ética, probidade e que estimule o comportamento íntegro em seu âmbito. Em outras palavras: fará tudo para a prevenção, detecção, punição e remediação de fraudes e atos de corrupção.

Integridade 2
Criada em 18 de maio de 1966 pela Celesc para dar suporte aos cursos de Engenharia da UFSC, hoje a Feesc gerencia financeira e administrativamente mais de 200 projetos estaduais, nacionais e internacionais financiados com recursos públicos e privados. Nos últimos sete anos, mais de R$ 500 milhões em projetos foram administrados pela entidade.

Convencimento
Cabeças do MP-SC, TJ-SC e das Associações do Ministério Público (ACMP) e Magistrados Catarinenses (AMC) foram a Brasília, esta semana, falar com a bancada estadual no Congresso sobre a reforma da Previdência. Depois de duas horas, com simulações, cálculos e cenários, deputados e senadores foram convencidos da necessidade de alterações para evitar que haja retrocesso aos direitos de toda a sociedade.

Desobrigação
O governo de SC figurou como terceiro interessado em julgamento realizado anteontem no Supremo Tribunal Federal que decidiu, com repercussão geral, que os governos estaduais e municipais não são obrigados a fornecer medicamento não registrado (como o canabidiol – hemp oil), não aprovado pela Anvisa.