A pandemia de coronavírus mudou a rotina de muitas empresas, influenciando no modo em como os colaboradores prestam os serviços. Neste cenário, a atuação dos gestores de Recursos Humanos (RH) ficou ainda mais intensificada. Isso porque as incertezas trazidas pelo cenário vivido mundialmente aflorou sentimentos como ansiedade e medo, e foi preciso garantir o bem-estar mental dos funcionários.
“O maior desafio foi, sem dúvidas, a adaptação ao novo normal. O primeiro passo para atravessar essa adversidade é me cuidar para não passar instabilidade emocional para com os funcionários. Além disso, ter uma comunicação clara com eles, passando informações e motivações a cada dia e nos adaptando às mudanças”, afirma Ícaro Borges, 28, gestor de RH.
Essa combinação de sensações faz com que algumas pessoas tenham mais dificuldade em desenvolver suas atividades profissionais. Nesse contexto, o RH tem o papel de influenciar e desenvolver nas lideranças uma aproximação entre as equipes com foco na humanização das relações.
“Eu costumo dizer que hoje para ser um motivador de pessoas você precisa ser 80% humano e 20% números. Um ambiente agradável é o primeiro passo, plano de carreira, onde podemos mostrar ao funcionário que ele pode se desenvolver e como desenvolver. Feedbacks, elogio e corretivo, desafiar os funcionários com metas reais é importante”, revela Ícaro.
Já com a experiência profissional na área, Ícaro mudou a sua visão – que também é a do senso comum – a respeito da profissão. Para ele, além da parte burocrática relacionada ao cargo, o gestor de RH precisa ter sensibilidade para perceber problemas pessoais ou coletivos que possam interferir na atuação dos colaboradores.
“Eu tinha uma imagem muito diferente do RH, que para mim era só um Departamento Pessoal. Hoje sei que a Gestão de Recursos Humanos é uma das profissões mais desafiantes que existem, pois temos que gostar muito de lidar com as pessoas. Mesmo com muitos desafios, adversidades, é gratificante ajudar as pessoas a crescerem. Isso faz com que você cresça muito pessoal e profissionalmente, tendo empatia e sensibilidade”, finaliza o profissional.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil