Para Luizinho Vieira, atuação do Brusque contra o Guarani foi a pior sob seu comando
Técnico explica problemas ofensivos sem atacante de referência e lamenta baixo nível da equipe em jogo fundamental
O técnico Luizinho Vieira reconheceu a péssima atuação do Brusque na derrota por 1 a 0 para o Guarani neste domingo, 28, no Brinco de Ouro, pela 18ª rodada da Série B. O quadricolor praticamente não atacou o adversário e quase se viu diante de uma goleada histórica, impedida em grande parte pelo goleiro Matheus Nogueira.
Para o treinador, esta foi a atuação mais fraca do Brusque desde sua chegada. “Foi sim [o pior jogo], ficou mais abaixo. A gente tem que entender esse momento. Era um jogo fundamental, importante. A gente deixa escapar a chance de sair da zona de rebaixamento.”
“Em oito jogos de muita consistência, em que conseguimos permanecer invictos, acertamos muita coisa, com alguns erros ao longo desse processo. E este foi um jogo de mais erros do que acertos.”
O técnico do Brusque também expressou sua frustração por conta da situação na tabela. Uma vitória teria tirado o Brusque, ao menos momentaneamente, da zona de rebaixamento. “Existe a ansiedade para poder sair logo da zona de rebaixamento, mas a saída só vai ser possível com equilíbrio, com planejamento e, principalmente, com uma boa execução.”
Em relação à pouca criatividade na frente, Luizinho Vieira avalia que a falta de um atacante de referência, um camisa 9, foi um fator importante.
“Vínhamos jogando com o Olávio, um jogador de mais referência, fixando muito os zagueiros na última linha. Acabamos perdendo o Olávio por uma lesão no joelho, uma entorse. O Dentinho retornou ao contexto numa característica totalmente diferente, ele é um jogador de mais mobilidade.”
“A leitura de jogo se passou também no primeiro tempo, pedia um jogador mais de referência, tanto que a gente colocou o Queiróz nesta função. Melhorou na segunda etapa, mas a gente não soube ser protagonista do jogo, de fazer a manutenção da bola. Apesar de ter a posse de bola maior, sempre numa zona em que a gente criou muito pouco”, completa.
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