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ParCão: após licitação deserta e avaliação de uso de recursos próprios, Prefeitura de Brusque diz que obra não é prioridade

Executivo entende que projeto não está no mesmo nível de prioridade que as obras estruturantes

Após a licitação para a construção do ParCão não atrair nenhuma empresa no fim do ano passado, a Prefeitura de Brusque chegou a avaliar a possibilidade de executar a obra com recursos próprios. No entanto, em entrevista ao jornal O Município, o Executivo deixou claro que essa ideia também foi descartada — ao menos por enquanto. A estrutura seria montada no Jardim Maluche.

Segundo o vice-prefeito de Brusque, Deco Batisti, o projeto, orçado em cerca de R$ 700 mil, não é uma prioridade da gestão no momento e não possui data para ‘sair do papel’.

“Esse projeto não está no mesmo nível de prioridade que as obras estruturantes, e por enquanto vai ficar para o futuro. Devemos, inclusive, tentar licitar a obra como parte de um parque maior, sendo o ParCão apenas um dos elementos desse novo espaço”, afirmou.

Como deve ser o espaço

Segundo o projeto, o espaço será cercado, permitindo que os pets permaneçam soltos, sem coleira, para que possam desfrutar de brincadeiras e interações que não seriam possíveis em locais abertos.

O local também contará com uma área central pavimentada, um espaço com areia, bancos e um playground voltado exclusivamente aos animais. Em entrevista concedida ao jornal em dezembro de 2024, Deco afirmou: “tudo o que for desenvolvido nesse local integrará um grande parque ecológico”.

A entrega do ParCão foi uma das promessas da primeira campanha do prefeito André Vechi e vinha sendo defendida por ele desde o início de seu mandato.

A proposta, porém, também gerou resistência. A Associação de Moradores do Jardim Maluche e Souza Cruz (Amasc) se posicionou contra a criação do parque especificamente na área 41 (ideia descartada posteriormente), justificando que o espaço deve ser preservado como área verde, e não transformado em playground para animais.

Já protetores independentes argumentaram, em 2024, que a prefeitura não deveria investir R$ 700 mil na construção do espaço, considerando outras prioridades mais urgentes na causa animal.

Na época, o prefeito respondeu que os protetores foram convidados para uma reunião em seu gabinete. Segundo ele, durante o encontro foram apresentadas sugestões que acabaram sendo incorporadas ao projeto.


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