Paróquia São Luís Gonzaga celebra jubileu de vida religiosa dos padres Carlos Nicolodelli e Aléssio da Rosa
Padres dehonianos celebraram 50 e 25 anos de dedicação e testemunho a serviço da igreja
Padres dehonianos celebraram 50 e 25 anos de dedicação e testemunho a serviço da igreja
Dois religiosos Dehonianos da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, que atuam na Paróquia São Luís Gonzaga, completaram em 2020 o jubileu de vida religiosa.
Na noite de domingo, 16, a igreja Matriz celebrou com os padres Carlos Nicolodelli e Aléssio da Rosa o dom de suas vocações. A missa solene foi presidida pelo padre Carlos e concelebrada pelos demais sacerdotes que atuam na Paróquia.
Neste terceiro domingo do Mês Vocacional a igreja recorda as vocações para a vida consagrada. Durante a semana de 16 a 22 de agosto, é lembrada a vocação das pessoas que fazem votos de Castidade, Pobreza e Obediência. Também neste domingo, foi realizada a solenidade mariana da Assunção de Nossa Senhora.
Presidente da celebração especial, e em nome dos jubilares, padre Carlos externou diversos agradecimentos, principalmente à toda comunidade paroquial, pelo apoio, carinho e afeto para com os padres ao longo dos anos.
Também lembrou dos familiares e amigos, pelo incentivo recebido e alegria manifestada ao longo de suas vidas.
“A mais bela realidade da vida cristã é o chamado de Deus: a nossa vocação. E é através deste chamado que nós descobrimos o caminho de disponibilidade e serviço a Deus e ao próximo. E Ele faz esse convite a todos nós, e cada um dá uma resposta segundo seus critérios e disposição. Deus faz isso porque a finalidade última de nossa vida é a Santidade”, disse o religioso durante a missa.
Durante sua homilia, o pároco, padre Diomar Romaniv, comparou a caminhada dos jubilares como ‘experiência de céu na terra’. Pois, quando eles proferiram a leitura da fórmula de profissão religiosa há 25 e 50 anos, disseram sim para viver e anunciar os valores do reino celeste, que são os ideais da vida religiosa.
“Aqueles mesmos ideais que todos assumimos no batismo, o consagrado procura viver com mais intensidade, uma vez que a consagração religiosa fala da aliança do batismo vivido numa forma radical”, discorreu o pároco.
Padre Diomar recordou que o ‘sim’ dos padres Carlos e Aléssio, ainda na infância, foi um momento de decisão para viver na igreja, pois, “a vida religiosa vem da igreja, alimenta-se na igreja e recebe sua identidade na igreja”.
Lembrando das vocações, a Paróquia aproveitou este ano para celebrar o jubileu dos religiosos dehonianos junto da comunidade.
“É uma alegria vê-los felizes, entusiasmados com a vida, com a missão, dando esse testemunho de entrega, de serviço à igreja, como religiosos e consagrados. Como dizia o padre Carlos, isso é o que nós vivemos na Casa Paroquial, em espírito de fraternidade e de oração. Nos sentimos uma família que é o que formamos como Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus”, comentou o pároco.
Padre Carlos Marcos Nicolodelli tem 70 anos, destes, 50 são dedicados à vida religiosa. Em dezembro completará 45 anos como sacerdote. Nasceu em Jaraguá do Sul, e desde muito cedo se espelhou na dedicação dos pais no servir à igreja da sua comunidade.
Ingressou no Seminário de Corupá aos dez anos. Concluiu seus estudos em 1975 e iniciou o sacerdócio no Paraná, aos 26 anos de idade.
“Nos meus anos de sacerdócio nunca duvidei da minha vocação, nunca tive incerteza ou indefinição, dificuldade ou crise. Vou ser padre até o fim da vida”, garante.
Para o sacerdote, cinquenta anos de vida consagrada é uma experiência sobre viver com alegria e fé o que se assume para a vida.
“A escolha que se faz diante do chamado de Deus, é livre, e nos torna disponíveis para testemunhar o amor a Deus e aos irmãos. É a vida em comunidade, a disponibilidade e alegria no serviço aos irmãos e irmãs, acreditando sempre na vontade e inspiração de Deus, com a proteção de nossa mãe, Maria”, diz.
Com 25 anos de vida religiosa, padre Aléssio da Rosa, 46 anos, viu em uma missa de Ordenação Sacerdotal, aos dez anos de idade, a certeza do que queria para seu futuro: ser padre.
Natural de Imaruí, em Santa Catarina, iniciou no Seminário de Corupá e, após sua Ordenação Sacerdotal, iniciou seu sacerdócio em Brusque. Resume sua caminhada de fé e missão na oração à luz da palavra de Deus e de traduzir esta oração em favor do ser humano.
“Por isso acredito nesse Deus presente na vida do ser humano e que engrandece a nossa vida também em favor da vida dos irmãos, na dimensão do serviço que a vida religiosa apresenta”, diz o sacerdote, que além de padre, é também professor.
“A educação é sempre um resgate da dignidade do ser humano e também na formação de consciências, críticas, conduzindo esse ser humano a uma transcendência, uma visão de Deus que perpassa toda a vida”, reflete Pe. Aléssio.