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PARTE 2 – Especial recria fotos antigas de Guabiruba e evidencia mudanças em 59 anos

Compare fotografias feitas há décadas com as produzidas em 2021 no mesmo local e ângulo; imagens têm variações devido às mudanças de profundidade das lentes das câmeras antigas e atuais, além de alterações realizadas em construções e ruas

Igreja matriz

Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 1933. Esta foi a quarta capela inaugurada em Guabiruba, em 1923. Em 1941, a igreja teve sua torre renovada e entrou em fase de demolição em 1962, para ser substituída pela igreja atual.


Centro de Guabiruba

Vista da área central de Guabiruba, em direção à rua Brusque, no início do século 20. A imagem provavelmente foi feita do morro da igreja matriz. Do lado esquerdo da imagem, há um puxadinho onde durante as festas de maio eram realizados leilões de porcos e galinhas.


Fábrica de Tecidos Santa Catarina

A Fábrica de Tecidos Santa Catarina foi a primeira indústria têxtil de Guabiruba. De propriedade de Henrique Dirschnabel, ela funcionou entre as décadas de 40 a 60, localizada na principal rua da cidade, a Dez de Junho. A chaminé da antiga Fábrica de Tecidos Santa Catarina, que ainda permanece, foi construída provavelmente com a instalação da caldeira durante a década de 1950.


Escola Professor Henrique Bosco

Escola Reunida Professor Henrique Bosco, que teve o nome alterado para Escola Básica Municipal Anna Othília Schlindwein em 1991. A foto é de 1975 e a instituição está localizada no bairro Guabiruba Sul. A escola foi fundada em fevereiro de 1886 como particular, tendo como nome Escola Isolada Desdobrada de Guabiruba Sul. Entre 1917 a 1960 teve sete nomes diferentes. Atualmente, o prédio abriga a Escola de Ensino Infantil Luísa P. Westarb. O local passou por alterações na arquitetura e no telhado ao longo do tempo.


Capelinha centenária

Atual trevo da Pomerânia com a rua Dez de Junho, no Centro. A imagem que mostra Olga Santana, Norma Hörner e Vera Gartner Cervi em suas bicicletas é de 1952. A capelinha sacrossanta, que permanece e pode ser observada no lado esquerdo da foto, foi construída em 1913 pela comunidade local.


Casa comercial de Cesário Régis

Casa comercial de Cesário Régis, no bairro Lageado Baixo, em 1962. A imagem é do arquivo de Anselmo Boos. Além de Régis, foram proprietários da venda as famílias de Anésio Dalbosco e Vilmar Eli. Amélia Brandt Eli, 80 anos, esposa de Vilmar, ainda mora ao lado e sente muitas saudades da antiga casa. Hoje, o cenário da localidade é bastante diferente de quase seis décadas atrás.


Prefeitura de Guabiruba

Sede da Prefeitura de Guabiruba nos anos 1980. O local foi inaugurado em 16 de outubro de 1982. A primeira sede da prefeitura foi no edifício da Kohler e Cia, na rua Dez de Junho, no Centro, instalada pelo primeiro prefeito do município: Henrique Dirschnabel. Já no início dos anos 1970, a prefeitura foi transferida para a casa de propriedade de Hilmar Kormann pelo prefeito Vadislau Schmitt. O prédio passou por mudanças na arquitetura e no telhado.


Antiga igreja do São Pedro

Primeira igreja do bairro São Pedro, que hoje dá lugar à Unidade de Saúde da localidade. Na época, o padroeiro da capela era São Jorge, só depois foi substituído por São Pedro Apóstolo, provavelmente em referência ao nome da rua. A igreja começou a ser construída em 1952 e foi demolida em 1973 e parte dos tijolos foram usados na escadaria do templo atual.


Lageado Baixo

Registro da entrada do bairro Lageado Baixo. A data da imagem não foi identificada. Hoje a rua está asfaltada e com várias construções.


Fábrica Cometa

Vista aérea da Cometa Indústria de Artefatos de Madeira, no Centro de Guabiruba. O registro provavelmente é do início da década de 1980. A fábrica foi instalada na cidade em 1976, vinda de Piraquara, no Paraná. O proprietário, Alfred Otto Nagel, iniciou o empreendimento em terras guabirubenses com a produção de brinquedos de madeira, que eram vendidos com a marca Cometa ou fornecidos para a empresa Brinquedos Estrela. Com o passar dos anos, foi iniciada a produção de utilidades domésticas e móveis, os quais eram exportados para países da Europa e América do Norte. Em seu auge, a empresa contava com mais de 200 funcionários. Em 1983, uma grande enchente destruiu o parque industrial da Cometa, fato que fez com que a Família Nagel vendesse-a, em 1989. A empresa ainda continuou a produção, sob nova direção, até o início dos anos 2000.

Veja mais imagens:
Parte 1

Parte 3

Equipe

Produção, pesquisa e planejamento gráfico: Bárbara Sales
Fotos atuais: Tiago Schumacher

Fotos antigas: acervo de Curto Fotos Antigas de Guabiruba; Instituto Carlos Boos; Roque Luís Dirschnabel; Fabiano Siegel; Guido Kormann; Méroli Habitzreuter e Adelaide Schlindwein
Edição de imagens: Tiago Schumacher e Julia Fischer
Edição de textos: Marcelo Reis e Andrei Paloschi