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Partes quebradas na cabeceira da ponte Arthur Schlösser causam preocupação a moradores de Brusque

Secretário de Obras confirma intervenção para reparo nos próximos meses

Duas partes que estão quebradas na cabeceira da ponte Arthur Schlösser, há pelo menos cinco meses, vem gerando preocupação de moradores de Brusque. A ponte em questão é a mesma que foi interditada entre junho e setembro de 2017 devido à quebra de um pilar, que só foi completamente recuperado em janeiro de 2018.

As partes quebradas ficam na margem direita, acima de onde passam veículos por meio da avenida Bepe Roza, a Beira Rio. Caminhões com altura elevada passam por baixo da ponte arrastando a parte superior, o que ocasiona a quebra da estrutura. Como a pista é de mão dupla, os danos foram ocasionados nos dois lados da ponte.

Com a parte de concreto quebrada, a estrutura de aço está à mostra, podendo sofrer com as intempéries e enferrujar. Muitos dos metais estão arrebentados e torcidos. Também chamada de ponte do terminal, a Arthur Schlösser é uma ligação central e recebe a passagem de milhares de carros por dia.

A engenheira química Julia Santos Venzon é moradora de Brusque e demonstrou preocupação ao acompanhar a parte quebrada da ponte. “Eu passo por ali todos os dias e verifiquei que está ficando cada vez pior. Os ferros estão quebrando, e isso é grave, é a parte estrutural da ponte”.

Caminhões com excesso de altura ocasionam o problema. Foto: Cristóvão Vieira

Assim que as batidas ocorreram, o aço exposto ainda estava em condições de reparos simples, embora apresentassem sinais de oxidação e também do desgaste com a carga de veículos que precisa sustentar diariamente.

No entanto, com o passar do tempo e sem a devida manutenção, o aço rompeu. As barras do metal são responsáveis pela sustentação da própria ponte e também dos veículos que por ali passam.

Segundo o secretário de Obras, Ricardo de Souza, a pasta já está por dentro do assunto.

Ele diz que a situação não é motivo de tanta preocupação. “A estrutura está intacta, são apenas danos superficiais”. No entanto, mesmo assim ele explica que estão programados reparos no local. “Dentro de no máximo 60 dias devemos realizar esta manutenção”.

Ainda segundo o secretário, é difícil impedir que a estrutura volte a quebrar. “A ponte tem uma altura padrão, com aviso de altura máxima para veículos de 4,40 metros, mas muitos não respeitam isso e acabam ocasionando este transtorno”.