Bruno da Silva

“Participação surreal”: brusquense fala sobre oportunidade no The Voice Kids

Laura Rodrigues, de 11 anos, faz aulas de canto desde os 7 e não pensa em seguir carreira longe da música

Fazendo o que mais gosta, Laura Rodrigues, de 11 anos, está na disputa do The Voice Kids, programa da TV Globo. A brusquense mostrou talento desde muito pequena e agora está tendo a oportunidade de se destacar para todo o Brasil.

A mãe Chris Pruner conta que percebeu que Laura tinha um talento especial desde que “aprendeu a falar”, mas que a filha relutou um pouco antes de se apaixonar pela música.

“Ela sempre cantava desde muito pequena e eu percebia que ela estava afinada. Eu trouxe a ideia de ela fazer aulas de canto e no primeiro momento ela disse que não queria, mas ela adorou a primeira aula e realmente se apaixonou pela música”, diz.

Agora, porém, Laura, que começou a fazer aula de canto na Escola Sonata por volta dos sete anos, espera continuar nessa carreira. Além de cantar, ela também disputa campeonatos de ping-pong. Porém, isso é um hobby. A paixão dela mesmo é a música.

“Eu não me arrependo de ter me inscrito para o The Voice. Está sendo uma experiência incrível, que vou levar para minha vida inteira e é um aprendizado. Vou continuar cantando”, garante.

Laura gosta de ouvir música popular brasileira, como Melim e AnaVitória, e também pop internacional, principalmente Shawn Mendes, Dua Lipa, Ariana Grande e Billie Eilish.

Chris e o pai apoiam Laura e tentam mostrar os caminhos, mas deixam que a filha escolha coisas que a fazem feliz e confortável.

“A carreira como cantora não é alguma coisa que eu e o pai dela forçamos. A gente só dá as ferramentas para ela realizar o que ela está afim de fazer. Quando ela começou as aulas de canto, eu falei: ‘Laura, se você não curtir, não faz mais’. E ela foi, e gostou”, diz a mãe.

“Programa é feito com muito amor”

A mãe postava vídeos de Laura nas redes sociais, cantando e muitos amigos percebiam o talento e sugeriam a inscrição no The Voice Kids. Depois de mais uma negociação, ela aceitou tentar a chance no reality show.

“Um dia eu estava buscando ela na aula de canto, e ela chegou cantando uma música em inglês. Eu postei na minha rede social e recebi muitas mensagens, muito apoio. Eu mostrei para ela e incentivei, dizendo que ela poderia ter a oportunidade de cantar em um palco enorme. E aí, depois de muito negociar, a gente fez a inscrição”, comenta Chris.

Depois de se inscrever no site e passar pela seletiva estadual, Laura foi selecionada para participar do programa na sua primeira tentativa. Ela foi escolhida pelo Time Carlinhos Brown na primeira fase.

“Foi tudo muito rápido. Algumas crianças já estavam na terceira vez que fizeram a inscrição e para a gente já aconteceu na primeira. A gente é muito grata de estar participando do programa, é uma experiência incrível. Fiquei muito nervosa, de ela estar naquele palco cantando para milhões de pessoas e agora acho que ele enfrenta qualquer palco”, diz a mãe.

A mãe conta que todos, famosos, produção e tudo que envolve o programa, têm sido muito amorosos e cuidadosos com todas as crianças, sem preferência.

“São sempre muito cuidadosos com todas as crianças. O programa é feito com muito amor, toda a dinâmica e as gravações que a gente faz é com consentimento dos pais. Quem quiser participar, pode ter certeza que eles têm um cuidado gigantesco, como se fossem filhos deles. A participação no The Voice Kids tem sido surreal”, elogia.

Para elas, o objetivo não é vencer. Elas entendem que a participação já tem sido uma oportunidade enorme e que isso já é muito importante para o futuro.

Laura conta que os famosos estão sempre dispostos a ajudar e dar conselhos, e que interagem bastantes com os cantores. “São muito queridos, muito simpáticos, então é bem legal sempre conversar com eles”.

Para ela, a melhor parte da participação no programa, porém, é a possibilidade de conhecer muitas pessoas.

“A gente faz muitas amizades lá e são de vários estados diferentes, isso é muito legal porque a gente acaba conhecendo um pouco da cultura deles também”, assegura.