Partido Novo, criado há pouco tempo, prepara candidatura em Brusque
Sabrina Avozani é pré-candidata a deputada federal pelo partido
Ainda sem diretório formado em Brusque, mas com um grupo organizado de apoiadores, o Partido Novo disputará sua primeira eleição no âmbito nacional em 2018. Aqui no município, a sigla pretende lançar uma candidatura à Câmara dos Deputados.
Trata-se de Sabrina Avozani, que está filiada ao partido desde o início do ano e pretende participar de sua primeira eleição como candidata, após alguns anos atuando em movimentos que lideraram os protestos de rua contra o governo federal em Brusque.
Liberal, o Novo defende um Estado menor, sem interferência do governo nas relações econômicas, e apresenta-se como diferente dos demais partidos, pelo fato de que a escolha de seus candidatos se dá por meio de processos seletivos, nos quais diversas etapas e pré-requisitos precisam ser cumpridos.
Sua vida política iniciou, basicamente, quando começaram os movimentos de rua na época da Copa do Mundo, em 2014, dos quais participou e, posteriormente, passou a estar na linha de frente. Não tinha em mente, contudo, filiar-se a partido político.
“As ideias do Partido Novo se aproximam muito do que eu defendi nas ruas, como combatente da corrupção”, afirma. “Me convenci de que realmente esse seria o ano de mudar. Temos que preencher esse espaço que hoje lamentavelmente está muito mal ocupado no Congresso”.
Ela afirma que as ideias do partido tem inspirado outras siglas. O Novo tem intenção de se estruturar de forma organizada e neste ano, decidiu lançar somente candidatos a deputado federal em Santa Catarina.
No âmbito federal, a sigla defende a candidatura do empresário João Amoedo à presidência da República. Ele, assim como os demais membros do partido, defendem o liberalismo econômico, assim como a não utilização de recursos públicos para campanhas eleitorais.
O partido também adota outras ideias pouco usuais a outras siglas, como o fato de seu estatuto proibir que qualquer filiado se candidate a mais de uma reeleição. Assim como o fato de escolher seus candidatos por processo seletivo, dividido em quatro etapas, da qual Sabrina participa da última.
“É importante que as pessoas que vão participar das eleições estejam preparadas, conheçam a legislação, a Constituição”, afirma a pré-candidata.
“Quando sentei com o Novo e ouvi as propostas, realmente passei a acreditar que existe uma luz no fim do túnel, por isso acabei aceitando [participar do processo eleitoral]”, avalia Sabrina.