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Partidos de Brusque tentam articular apoios para aumentar chances nas eleições 2022; entenda

Cidade não elegeu nenhum deputado em 2018

Os diretórios por todo o estado já começam a movimentação para definição de candidatos para as eleições de 2022 e, em Brusque, alguns nomes já surgem como possíveis postulantes.

O ex-vereador Sebastião Lima (PL), que foi candidato vice-prefeito no ano passado, já foi confirmado pela sigla para a disputa por uma vaga na Alesc. O ex-prefeito Jonas Paegle também deve sair como candidato deputado federal pelo PTB.

Na Câmara, porém, vereadores já se manifestaram pedindo para que os partidos com mais afinidade ideológica se reúnam para que a cidade tenha menos candidatos e mais chances de eleger ao menos um representante, o que não aconteceu em 2018.

O vereador Jean Pirola (PP) afirma que o partido tem a intenção de trabalhar nesse sentido pra juntar forças entre siglas do centro e da direita. Para Pirola, é importante que os diretórios avaliem essa possibilidade para evitar que a região fique mais uma vez sem representação.

“A visão do Progressistas é de reunir forças para ter no máximo dois ou três nomes para deputado estadual e um para federal, para que Brusque consiga eleger representantes. Pensamos em conjunto com alguns partidos, já conversamos nesse sentido. Temos alguns nomes, como o meu, da ex-vereadora Ana Helena Boos, do ex-secretário de Saúde, Humberto Fornari, e o ex-prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, que é um líder regional. Mas nosso pensamento é reunir forças, independente de quem seja o candidato de centro-direita ou direita”.

Presidente do Republicanos de Brusque, Leandro Hyarup acredita que essa iniciativa deveria partir do governo municipal.

“Eu penso que os partidos de centro e direita vão precisar se unir em torno de um nome para estadual e um para federal. Temos nossos nomes, mas estamos dispostos a chegar em um denominador comum. A meu ver, quem tem que puxar essa conversa é o governo”, diz.

Nó a ser desatado

Coordenador da Regional de Brusque do MDB, o vereador Deivis da Silva acredita que é complicado e difícil um acordo para que partidos apoiem candidatos de outras siglas por causa da proibição de coligações nas eleições proporcionais.

“Cada partido terá que lançar o número máximo que puder de candidatos para concorrer as 40 vagas de deputado estadual e 16 para federal. O MDB, por exemplo, deve lançar 60 candidatos a estadual e mais 20 a federal. Essa prática será comum em vários partidos nas eleições do ano que vem”, explica.

Ele acredita que, principalmente os partidos que lançarem candidatos a governador, vice e senador, vão buscar candidatos de qualquer jeito em todos os municípios, já que o objetivo é a vitória em nível estadual.

“Essa pulverização dos votos, essa divisão da votação do eleitor de Brusque, somado a vinda de candidatos de outras cidades e regiões, dificulta a eleição de um representante da nossa cidade. Sem deputado de Brusque, todos perdem muito”, admite.

Deivis afirma que é possível o MDB de Brusque lançar candidatos a deputado por causa do sucesso na última eleição, em que elegeu o prefeito e dois vereadores, sendo Nik Imhof o mais votado.


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