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Partidos negam participação em ação para impedir diplomação de André Vechi
Ação que alega abuso de poder político pela chapa vencedora deve ser protocolada na próxima semana
Uma ação contra a chapa de André Vechi (DC) e André Batisti, o Deco (PL), que venceram a eleição para prefeito de Brusque no último domingo, 3, deve ser protocolada na próxima semana. A informação foi confirmada por Artur Antunes, advogado e presidente do PV local.
A ação argumenta utilização do utilização da máquina pública durante a campanha de André e Deco e também pedirá a inelegibilidade de ambos por oito anos. O PV compôs na eleição a chapa do PT, mas o partido não deve integrar o processo.
Alguns partidos já se manifestaram negando a participação no processo, como o MDB, o PP e o PSD, siglas que tiveram candidatos no pleito.
“A executiva do MDB não compactua ou será parte interessada em eventuais ações judiciais que possam interferir na diplomação do novo prefeito e vice-prefeito de nossa cidade, eleitos democraticamente pelo voto popular. O partido acredita que a vontade popular deve sempre ser respeitada, até porque em um passado recente uma decisão de esferas superiores cassou o ex-prefeito Ari Vequi, que também foi eleito pela maioria de seus eleitores. Desta forma, reforçamos nosso pensamento no Estado Democrático de Direito, na soberania popular e no reconhecimento do resultado das urnas”, diz nota do MDB assinada pelo presidente local do partido, Rodrigo Cesari, e por William Molina, quarto colocado na disputa do último dia 3.
Nota divulgada pelo PSD afirma que “a cidade já vem passando por uma instabilidade institucional que apenas se agravaria com uma nova cassação”. O comunicado foi assinado por Marciano Giraldi e Danilo Visconti, presidente e vice-presidente local do partido, e Danilo Rezini, candidato a vice-prefeito na chapa de Alessandro Simas (PP), que ficou em segundo na disputa pela prefeitura.
Já o presidente local do PP, Eduardo Hoffmann, afirma que recebeu uma sondagem para encampar a ação, mas ressalta que o partido “não compactua” com ela e acredita que “a cidade não pode mais passar por isso”.
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