Pata Guabiruba faz apelo para que população contribua para cuidados de animais abandonados

ONG tem problemas para atender a demanda e tem, atualmente, três cachorros aguardando lares

Pata Guabiruba faz apelo para que população contribua para cuidados de animais abandonados

ONG tem problemas para atender a demanda e tem, atualmente, três cachorros aguardando lares

A Protegendo os Animais com Todo Amor (Pata), organização não-governamental (ONG) de proteção animal em Guabiruba, passa por momentos complicados. Os problemas financeiros estão se acumulando e as responsáveis pedem ajuda para seguir as atividades.

A maior dificuldade atual da ONG é conseguir adotantes para animais adultos que estão em lares temporários e também pessoas que aceitem ser lares temporários.

Presidente da ONG, Patrícia Suave relata que, no momento, a ONG está custeando a manutenção de três cães em uma clínica, pela ausência de lares temporários. O custo diário é de R$ 180.

“A partir do momento que a comunidade deixar de ajudar, a ONG fica fadada a deixar de existir. Absolutamente ninguém se dispôs a ajudar a ONG com lar temporário ou adotando algum desses três cães. A clínica não é o lugar ideal para um cão saudável ficar”, ressalta.

Lares temporários

Ela destaca que as pessoas que se voluntariam para serem lares temporários não têm custo nenhum. “A ração, medicação e atendimento veterinário é por conta da ONG. Só é preciso ter um espaço para os cachorros e disposição”.

“Sabemos que muitas pessoas poderiam ajudar, visto que diariamente recebemos mensagens de pessoas procurando por cães de “raça” para adotar. Enquanto isso, estamos com nossas casas lotadas de animais precisando de lar, sem dormir pensando em como bancar todos os custos para manter esses animais”, lamenta.

Dificuldades da ONG

Patrícia conta que, neste ano, a Pata está atendendo apenas casos muito graves, de cachorros atropelados, por exemplo, que precisam passar por cirurgias. “Em fevereiro, vamos fechar com R$ 10 mil devendo em uma clínica veterinária. Cancelamos castrações também e só vamos voltar ao normal quando pagarmos todas as despesas”.

Além de Patrícia, a tesoureira Maindra Horner é a outra voluntária da Pata. “Conseguimos R$ 9 mil com a prefeitura no fim do ano passado e foi direto para a clínica veterinária. Isto que nos ajudou no fim do ano. Em maio, vai haver eleição para nova diretoria da Pata. Fazemos tudo de graça, estamos no nosso limite, então corre risco de não ter mais ONG em Guabiruba se nenhuma chapa se apresentar”.

Como ajudar

A Pata lançou uma rifa de Páscoa, que será realizada em 7 de abril. “Estamos nos mobilizando para juntar o maior valor possível para continuar o trabalho nos próximos meses”.

Interessados em comprar um bilhete da rifa, ser lar temporário ou adotar um dos cães podem entrar em contato com Patrícia no telefone 47 99143-5213 ou através do Instagram da Pata, @pataguabiruba.


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