Patriota, PSC e Republicanos firmam acordo para disputar Prefeitura de Brusque
Pré-candidatos de cada um dos três partidos serão os nomes levados à convenção, diz presidente do Republicanos
O Patriota, o Partido Social Cristão (PSC) e o Republicanos vão encabeçar uma coligação para a disputa pela Prefeitura de Brusque, nas eleições que estão marcadas para outubro, confirma o presidente do Republicanos no município, Leandro Hyarup.
Hyarup explica que a aproximação entre os partidos foi feita baseada na afinidade de ideias e projetos.
“O que decidimos é que esses três partidos vão encabeçar uma coligação e que os pré-candidatos a prefeito que já tinham anunciados, a princípio, serão os nomes colocados na convenção para ser definido a parte de estratégia de quem será prefeito, vice e que vai declinar, vai ser definido por pesquisas que vamos fazer”, diz.
Os pré-candidatos são o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Guilherme Marchewsky (Patri), o ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Michel Belli (PSC), que foi candidato deputado federal em 2018 pelo PPS, o vereador Paulo Sestrem (Republicanos) e o vereador Marcos Deichmann (Patri).
Outros partidos ainda podem se coligar com a aliança já feita, mas, de acordo com Hyarup, a ideia de anunciar a coligação é para dar ênfase ao plano de governo dos partidos e, após as convenções, anunciar os candidatos à população.
“A gente entende que não necessariamente os nomes vão conduzir esse pleito, mas sim o projeto que vamos definir juntos. Tão importante quanto lançar os nomes, é ter um plano definido, que vai ser o plano de governo e as estratégias que vamos ter para gerir a cidade no próximo ano”, diz.
Em nota divulgada nesta segunda-feira, 25, os partidos que formam a aliança afirmam que o propósito da união é juntar forças e criar um grupo coeso, “com representantes que possuem fichas limpas, ideias inovadoras e que seguem os mesmos princípios de uma política realmente voltada aos interesses da população”.
O grupo destaca que a ideia da união dos três partidos não consiste em fechar as portas para apoiadores do projeto, mas aproximar cada vez mais os cidadãos, entidades, empresariado ou grupos políticos que almejam uma administração séria e comprometida.
“Sabemos que na política atual é difícil combater um sistema cheio de vícios e interesses, mas se desistirmos diante das dificuldades e não nos unirmos aos que possuem o mesmo propósito, quem fará por nós?”, questiona Deichmann.