Paulo Eccel sobre absolvição pelo STF: “estou de alma lavada”

Ex-prefeito de Brusque comentou decisão do STF na tarde desta sexta-feira, 29

Paulo Eccel sobre absolvição pelo STF: “estou de alma lavada”

Ex-prefeito de Brusque comentou decisão do STF na tarde desta sexta-feira, 29

O ex-prefeito Paulo Eccel falou na tarde desta sexta-feira, 29, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que restabeleceu seus direitos políticos, que estavam suspensos após a cassação de seu mandato, em março de 2015.

Em entrevista coletiva, Eccel afirmou ter passado por um calvário neste período, e que ficou bastante feliz com a decisão, a qual ele ficou sabendo pela manhã, enquanto dava aulas na Unifebe.

“Estou com a alma lavada. Eu tinha certeza da nossa inocência, que não tinha nada de errado. Isso representa um momento de confirmação pública, nós sabíamos disso, mas para a população precisava uma decisão, que demorou, mas veio”, afirma.

Eccel afirmou ainda que sua família ficou eufórica com a decisão, e que na noite desta sexta-feira será realizada uma festa em comemoração à sua absolvição.

Com os direitos políticos restabelecidos, Eccel está apto a concorrer novamente em eleições. Questionado sobre o assunto, ele não confirmou que será candidato no próximo ano, mas deu indícios de que há essa possibilidade.

“Eu estava no banco, agora mudou o juiz, recomeçou o jogo, e vamos para campo. Em que posição vamos atuar, não sei”, disse.

O ex-prefeito disse ainda que é possível que haja recurso da coligação rival contra a decisão que anulou sua condenação, mas não crê que a atual decisão – pela absolvição – seja revertida judicialmente.

Com o mandato cassado em março de 2015, Eccel foi afastado das suas funções um ano e nove meses. Nesse período disse, muitos dos que eram próximos se afastaram.

“Enquanto estava no poder, havia um pessoal que dava muito tapinha nas costas. A partir daquele dia [31 de março], nem mais me conhecia”.

Para o ex-prefeito, começa agora uma nova fase de sua vida política e do grupo político do qual faz parte, sobretudo o seu partido, o PT.

“A esperança havia nos sido tirada. Hoje [antes da decisão] eu era um ser vivo, não tinha outros planos, nos roubaram a esperança”, disse. “Hoje é um renascimento”.

 

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