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Pavilhão da Fenarreco deve ter reformas concluídas até próxima edição da festa

Telhados da estrutura estão sendo trocados e outros reparos se mostraram necessários durante as obras

No início deste ano, a estrutura do telhado do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof foi danificada pelas chuvas e vendaval, e precisou passar por reformas. A obra, de caráter emergencial, não estava prevista nos orçamentos da Prefeitura de Brusque para 2018.

As telhas, que estão sendo trocadas em sua totalidade, foram cortadas de modo diferenciado para o projeto do pavilhão. “É um telhado enxaimel, que demanda um corte especial”, explica o vice-prefeito, Ari Vequi. A empresa responsável pelas telhas é de São José dos Pinhais (PR), e a previsão é que o carregamento chegue em Brusque ainda esta semana.

Em maio, a prefeitura firmou contrato com o governo do estado para que houvesse apoio financeiro no custeio das reformas. Foram repassados R$ R$ 450 mil, enquanto a prefeitura contribuiu com 10% dessa quantia, totalizando um valor de aproximadamente R$ 500 mil.

A diretora do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), Andrea Volkmann, explica que, como as obras no pavilhão não estavam previstas pela prefeitura, os processos de licitação e aquisição de materiais estão ainda acontecendo, enquanto os trabalhos no local são realizados.

Além da troca das telhas, foram observadas fissuras e problemas na estrutura do pavilhão | Foto: Marcos Borges

“Quando se faz uma reforma, outras necessidades vão aparecendo”, diz Andrea. Ela pontua que a prioridade é a troca do telhado, visto que a estrutura não deve ficar exposta às ações do tempo e precisa ser coberta com urgência.

“Foram também verificadas situações como fissuras, questões na parte estrutural e a necessidade de reabilitação de algumas áreas como o palco e as cabines para ingressos, que ficaram comprometidas pela ação do tempo. É uma série de obras para que o pavilhão seja realmente reformado”, diz a diretora.

Ainda não há previsão de finalização das reformas, porém, Vequi afirma que o espaço deverá ser entregue para a edição da Fenarreco deste ano, em outubro. Entretanto, a obra não irá afetar a realização dos outros eventos programados, como a Fenajeep e o Festival da Cuca.

“A previsão depende do tempo e da quantidade de pessoas na obra”, explica. Essa é a primeira reforma pela qual o pavilhão está passando desde sua inauguração, que ocorreu há mais de 25 anos.

Troca de telhas
Questionada sobre a troca de todas as telhas da cobertura, a diretora do DGI, Andrea Wolkmann, explica que as telhas existentes já estavam com o ciclo de vida comprometido. “Se trocássemos uma, teríamos que trocar todas. Elas não tinham mais suporte para aguentar e não escorregar. É igual uma daquelas trilhas de dominó: se derruba uma peça, todas as outras caem”, exemplifica a diretora.

Ela acrescenta que a troca já estava sendo programada, mesmo antes de surgir a necessidade devido aos fenômenos que atingiram o centro de eventos no início deste ano. As novas telhas, segundo Andrea, configuram uma requalificação da cobertura do pavilhão, que terá uma nova cobertura com qualidade técnica e acústica para receber os eventos tradicionais do local.

Quanto à estrutura metálica, para que fosse feita a limpeza e a reestruturação, já haveria uma demanda de troca das telhas, que teriam que ser retiradas para esses serviços. “Com ela descoberta, estamos identificando os pontos mais críticos. A estrutura, mesmo com todo o tempo de uso, ainda está boa, mesmo que tenha partes mais afetadas”, diz.

As novas telhas chegaram na tarde desta terça-feira, 19, e a cobertura da estrutura com material isolante está sendo providenciado.