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Pinguins que se perdem de bandos começam a chegar às praias catarinenses

Animais originários da Argentina e do Chile deixam suas colônias e seguem a corrente marítima das Malvinas em busca de alimentos

O inverno chegou e com as baixas temperaturas os pinguins também começam a chegar às praias catarinenses. Sete estão sendo reabilitados no Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) no Parque Estadual do Rio Vermelho. O trabalho é realizado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), pela ONG R3 Animal, co-gestora do parque, e pela Polícia Militar Ambiental.

No Cetas, durante o período de reabilitação, os pinguins recebem medicamentos para combater parasitas e alimentação adequada. Ao atingirem o peso ideal e passarem por testes clínicos e laboratoriais são soltos em alto mar ou em praias com pouca ou nenhuma interferência humana.

“Os animais se perdem do bando devido a problemas ambientais, climáticos ou de saúde. Após tratados, todos recebem uma anilha na asa, que irá identificá-lo caso sejam encontrados novamente”, explica Cristiane Kolesnikovas, veterinária e gestora da organização não governamental.

Os pinguins-de-magalhães são originários da Argentina e do Chile e com a chegada do inverno no Hemisfério Sul deixam suas colônias e seguem a corrente marítima das Malvinas em busca de alimentos. Durante o trajeto, alguns morrem e outros são trazidos pela corrente marítima até nosso litoral.

O que fazer ao encontrar um pinguim

Se você encontrar um pinguim que precise de reabilitação, a orientação é aquecê-lo e não colocá-lo em lugares frios. Ao chegarem em nossas praias eles estão doentes, magros e sem a camada de gordura natural que os fazem suportar baixas temperaturas.

Com auxílio de uma toalha, os animais devem ser colocados dentro de uma caixa de papelão. Em seguida, acione a Polícia Militar Ambiental, pelo (48) 3665-4487, para que os pinguins sejam encaminhados ao centro de tratamento.