Planos A, B e C: Brusque analisa opções para mandar jogos na Série B 2021

Clube tenta com a Havan e a prefeitura parceria para construção de estádio, mas já tem outras opções na manga

Planos A, B e C: Brusque analisa opções para mandar jogos na Série B 2021

Clube tenta com a Havan e a prefeitura parceria para construção de estádio, mas já tem outras opções na manga

Com o acesso à Série B, o Brusque passou a um novo patamar no futebol brasileiro. A exigência da competição é de que o time tenha um estádio com capacidade para mais de 10 mil pessoas para mandar seus jogos, e a definição do que o clube fará em relação a isso continua em aberto.

O presidente do Brusque, Danilo Rezini, conta que se reuniu com o prefeito Ari Vequi e também com Lucas Hang, da Havan, para a possibilidade de investimentos para a viabilização de um novo estádio, mas nada ainda foi definido.

Rezini afirma que a preocupação existe e que o clube sabe da necessidade de resolver esta situação o mais rápido possível, e que a solução ideal era a construção de um estádio em parceria com a Havan, a prefeitura e outras empresas, mas que isto ainda não está definido.

Ele explica que não tem intenção de cobrar nem a Havan, nem a prefeitura, mas que sabe da urgência para a definição do que será feito.

“A Havan é uma grande parceira, não estaríamos onde estamos se não fosse por eles, então não é justo pressioná-los. Temos que agradecer a todos os patrocinadores, mas devemos muito à Havan, que sempre manteve o patrocínio master e nos dá uma condição financeira. É um direito deles querer fazer o estádio ou não”.

O clube espera uma posição da empresa para decidir qual o próximo passo que vai dar. A expectativa de Rezini é que isto aconteça “no prazo mais curto possível”, para que o clube possa se movimentar para já nas próximas semanas em busca de uma definição.

Outras alternativas

Além da indefinição sobre um novo estádio, dificilmente o Brusque teria tempo para concluir a construção de toda a estrutura até maio, quando começa a Série B.

Rezini explica que também aguarda uma posição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em relação à possibilidade da presença de público. Caso os jogos continuem acontecendo com portões fechados, o Brusque vai entrar com um pedido para continuar mandando seus jogos no Augusto Bauer.

Em 2020, o clube conseguiu essa exceção com a CBF. Por força de regulamento, o jogo da quarta fase da Copa do Brasil contra o Ceará deveria acontecer em um estádio com mais de 10 mil pessoas, assim como as partidas da segunda fase da Série C, mas o Brusque pode jogar no Augusto Bauer porque as partidas foram realizadas sem a presença de público.

Neste caso, o presidente acredita que melhorias na iluminação e nas cabines de imprensa seriam suficientes para que o clube mandasse seus jogos no Augusto Bauer.

Por outro lado, se os jogos tiverem a presença de público, o Brusque pensa em atuar em Joinville ou Florianópolis. Rezini explica que, neste caso, negociaria com JEC, Avaí e Figueirense para encontrar a situação mais confortável e favorável em questões logísticas e financeiras para o clube mandar suas partidas na segunda divisão.

“Não podemos nos precipitar, existem várias circunstâncias, vamos tomar as decisões de acordo com o que vai acontecendo. Estamos trabalhando em todas as frentes para que tenhamos uma posição concreta da CBF e da Havan para ver qual a melhor medida que vamos tomar”.


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