PM descarta instalação de canil
Animais são treinados para encontrar drogas e pessoas em operações
O comandante do 18º Batalhão de PM, tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, descarta a possibilidade de a corporação receber um canil. No mês passado, uma nova turma de policiais treinados para trabalhar com os animais formou-se em Florianópolis. Eles foram enviados para nove cidades que já possuem canil.
A principal dificuldade, diz o tenente-coronel, deve-se ao efetivo curto que o batalhão tem. “Para eu trazer um canil para cá eu vou precisar também de, no mínimo, dois policiais que saibam trabalhar com os animais. Além disso, tem a logística de ter onde colocar os animais e alimentá-los. No nosso caso, não sei como funcionaria, porque estamos numa zona urbana. Não sei se o barulho não atrapalharia a vizinhança”.
Os animais são utilizados, sobretudo, em operações envolvendo o tráfico de drogas, buscas de armas, pessoas e em grandes eventos. Na operação realizada no dia 25 em conjunto entre as polícias Civil e Militar de vários município da região, por exemplo, foram utilizados cães de Blumenau e Joinville para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Atualmente, a PM de Brusque luta para conseguir terminar a obra do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que está parada devido à falta de recursos. Em novembro, está prevista a chegada de câmeras de monitoramento que serão instaladas em Brusque através do programa estadual Bem-te-vi. Para isso, é preciso que a estrutura do Copom esteja adequada para receber mais monitores e pessoal. Este é o foco do comandante neste momento, mas ele não descarta, no futuro, contar com um canil no 18º BPM para auxiliar no policiamento.