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PM pede que manifestantes comecem a desmontar acampamento em frente ao Tiro de Guerra, em Brusque

Decisão do ministro Alexandre de Moraes determina a dissolução dos acampamentos em todo o país

A Polícia Militar compareceu em frente ao Tiro de Guerra 05-005, de Brusque, na manhã desta segunda-feira, 9, para solicitar que os manifestantes desmontem os acampamentos montados na rua Felipe Schmidt. Três viaturas da PM estiveram no local.

O comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar de Brusque, tenente-coronel Heintje Heerdt, conversou com os manifestantes, que segundo ele, ouviram as informações repassadas pela polícia. “Não cabe a mim ficar papeando, estamos comunicando a decisão. Viemos para adiantar eles sobre os itens 2 e 3 da decisão do ministro Alexandre de Moraes que acabam afetando os acampamentos e bloqueios de via pública e solicitamos que fosse cumprida a decisão”, disse.

No momento, o comandante monitora a situação do acampamento, mas aguarda uma decisão do comando geral. Heintje lembra que o ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 24 horas para a desmobilização dos acampamentos no país, entretanto, o prazo começa a contar a partir do momento que o governador é notificado da decisão e informa o comando da PM.

“Vamos continuar fazendo rondas no local, acompanhando e aguardando orientações dos nossos canais superiores. Como é um fato estadualizado, está sendo coordenado pelo gabinete de crise do comando geral. Vamos aguardar a orientação para que fique uma ação coordenada”.

Durante a manhã desta segunda-feira, o jornal O Município entrou em contato com o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, para saber que tipo de atitude os militares devem tomar. A reportagem ainda aguarda manifestação.

O Município

Dissolução dos acampamentos

Na noite deste domingo, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou dissolução dos acampamentos dos manifestantes em todo Brasil e diz que a desocupação deve ocorrer em até 24 horas.

O ministro também determinou que os participantes devem ser presos por diversos crimes. A sentença faz parte do inquérito dos atos antidemocráticos, do qual Moraes é relator. O ministro determinou que os manifestantes sejam presos por “atos terroristas, inclusive preparatórios”; “associação criminosa”; “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”; golpe de Estado; “ameaça”; “perseguição”; e “incitação ao crime”.

Conforme a decisão, a dissolução deve ocorrer por parte das Polícias Militares de cada Estado, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário, “devendo o Governador ser intimado para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal”.

Segundo Moraes, todos serão intimados para efetivar a decisão, sob pena de responsabilidade pessoal. As autoridades municipais e o comandante militar do QG, por exemplo, deverão prestar o apoio necessário para a retirada dos materiais existentes no local “e para o efetivo cumprimento da medida”. O ministro da Defesa, José Múcio, também será intimado para determinar o apoio necessário às forças de segurança.

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