PM que matou motorista com tiro na cabeça após ser atropelado na Antônio Heil é condenado

Vítima estava com esposa e filho de 2 meses no veículo

PM que matou motorista com tiro na cabeça após ser atropelado na Antônio Heil é condenado

Vítima estava com esposa e filho de 2 meses no veículo

O policial militar que matou um pintor com um tiro na cabeça após ser atropelado por ele na rodovia Antônio Heil, em Itajaí, foi condenado a 16 anos de prisão. O caso aconteceu em 2015.

O réu foi condenado depois que o Tribunal do Júri acolheu a tese do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e reconheceu a autoria do crime cometido por André Luiz de Azevedo contra o pintor Cristofer Mendes da Silva. No carro da vítima também estavam sua esposa e seu filho de apenas 2 meses.

O crime ocorreu no dia 5 de agosto de 2015 e Cristofer morreu em 20 de setembro do mesmo ano em razão dos ferimentos. A ação penal foi oferecida pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí.

Caso

No dia 5 de agosto de 2015, a vítima fazia o trajeto Itajaí-Brusque pela rodovia Antônio Heil. A bordo do carro estavam também a mulher e o bebê do casal, de apenas dois meses de idade.

O réu pilotava uma moto quando foi atingido pelo carro da vítima, que parou no local para prestar socorro.

Depois da colisão, Cristofer manobrou o veículo para parar no acostamento. Com a batida, André chamou outro homem, que informou que havia chamado a Polícia Militar. Sem habilitação para dirigir, a vítima resolveu deixar o local do acidente. André sacou a arma e efetuou disparos com receio de que Cristofer deixasse do local da colisão.

A mulher e o bebê, que estavam no carro, não foram atingidos. Cristofer foi socorrido e encaminhado ao hospital. Ele morreu 40 dias após a ocorrência, em consequência dos ferimentos na cabeça causados pelo tiro.

Julgamento

O julgamento aconteceu nesta quarta-feira, 31. O réu foi condenado a 16 anos de reclusão por homicídio pelas qualificadoras de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O promotor de Justiça Jackson Goldoni representou o MP-SC no Tribunal do Júri de Itajaí.

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