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Polícia Civil abre inquérito para investigar morte de criança em incêndio em Brusque

Caso foi registrado no sábado

A Polícia Civil de Brusque informou neste domingo, 15, que o incêndio que atingiu uma casa e causou morte de uma criança, de 4 anos, será investigado em um inquérito policial.

O incêndio, que atingiu a casa localizada no bairro Bateas, tirou a vida da pequena Gail Susej Poleo Aparicio, no sábado, 14.

De acordo com o delegado Matusalem Júnior de Moraes Machado, os pais da menina prestaram esclarecimentos preliminares na Delegacia. No entanto, não foi realizada a prisão em flagrante.

Relembre o caso

De acordo com os bombeiros, o incêndio aconteceu em uma edificação multifamiliar de três pavimentos: o térreo em alvenaria com duas unidades familiares e os demais andares de madeira, sendo o primeiro andar com mais duas unidades familiares e o segundo andar com apenas uma unidade.

Ainda segundo o relatório dos bombeiros, quando chegaram ao local, foram informados pelos vizinhos que Gail estava em uma das residências, no primeiro andar. Entretanto, o pavimento estava inacessível e já havia sido consumido totalmente pelo fogo, sem condições de acesso.

Os bombeiros iniciaram o combate às chamas. Após a diminuição do fogo, e com o início do rescaldo, foi possível acessar a edificação. Durante o acesso e o rescaldo do primeiro andar, a criança foi encontrada embaixo de alguns escombros, onde assoalho não tinha sido consumido pelas chamas. O corpo da menina estava carbonizado.

Trabalho do Corpo de Bombeiros

Para o controle do fogo e rescaldo foram utilizados cerca de 27 mil litros de água e 200 litros de espuma. Em algumas unidades os moradores trabalhavam com máquinas de costura, por isso, havia acúmulo de tecido o que facilitou o desenvolvimento do incêndio.

Todos os andares foram consumidos pelas chamas. Apesar do térreo ser de alvenaria, o teto era de madeira e possuía forro de PVC e isopor para isolamento acústico, conforme informação do proprietário da edificação, facilitando a passagem do fogo que teve início no primeiro pavimento.

Ainda de acordo com os bombeiros, não há informação precisa de qual unidade familiar do primeiro andar teria iniciado o fogo.

Perícia

No local, um homem, de 41 anos, teve um ferimento no pé. Ele teria, conforme relato, tentado auxiliar o combate no início do incêndio, antes da chegada das viaturas e acabou se cortando após um vidro estourar, por conta do calor das chamas, e um estilhaço atingi-lo. Ele foi atendido pelo Samu e depois conduzido ao hospital para os procedimentos médicos.

O local foi isolado e o proprietário orientado a mantê-lo como está, pois a perícia do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica deverá retornar para coletar mais informações.

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