Polícia Civil cogita que morte de jovem baleado na testa é relacionada a outros crimes
Principal suspeito refutou acusações e foi autuado por homicídio doloso e tráfico de drogas
Principal suspeito refutou acusações e foi autuado por homicídio doloso e tráfico de drogas
Um suposto amigo de Ian Fernandes Faria Nascimento, que morreu no Hospital Azambuja nesta segunda-feira, 26, após ter sido baleado na testa dois dias antes, foi autuado por homicídio doloso e tráfico de drogas. A Polícia Civil cogita que o assassinato do jovem de 19 anos está relacionado a outros crimes.
O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque, Alex Bonfim Reis, afirma que a companheira de Nascimento apontou o homem como o responsável pelo homicídio. “Ele apresentou uma versão negando o homicídio, negou que as drogas encontradas na casa onde o crime foi cometido são dele e negou fazer parte de organização criminosa”, explica. O autuado tem passagem pela polícia por outros crimes.
Na casa de Nascimento e da companheira, foram encontradas drogas como crack e maconha, além de outras evidências de tráfico. A princípio, o revólver calibre .32 utilizado no crime pertencia ao jovem de 19 anos. A arma foi apreendida pela Polícia Militar.
Apesar da autuação, a Polícia Civil ainda tenta esclarecer as circunstâncias do ocorrido. “Estamos tentando apurar tudo com maior clareza, mas tudo indica que há desavença entre o autuado e a vítima iniciada em práticas de crimes. Os dois eram envolvidos com crimes”, comenta o delegado.
Segundo o Hospital Azambuja, a família de Nascimento autorizou a doação de órgãos.