Polícia Civil de Brusque conclui inquérito da operação Fio Solto e seis são indiciados

De acordo com a polícia, associação criminosa era dividida em três grupos

Polícia Civil de Brusque conclui inquérito da operação Fio Solto e seis são indiciados

De acordo com a polícia, associação criminosa era dividida em três grupos

A Polícia Civil concluiu inquérito policial na segunda fase da operação Fio Solto e indiciou seis pessoas por associação criminosa, furto e receptação qualificada.

Durante as investigações, foi apurado que a associação criminosa era dividida em três grupos: o primeiro era responsável pelo furto da carga e dificuldade da comunicação às autoridades; o segundo, responsável pelo transporte e logística; e o terceiro, responsável pela produção de malhas.

Em relação ao grupo responsável pelo furto, foi identificada a participação de três pessoas, dentre elas o próprio motorista do caminhão que transportava a carga, que teria facilitado o crime e deixado de comunicar o furto às autoridades, garantindo o transporte seguro das mercadorias até Guabiruba.

O furto aconteceu no dia 25 de setembro, na cidade de São José dos Pinhais (PR), e somente foi noticiado às autoridades policiais no dia 28 de setembro pelo motorista do caminhão.

O investigado responsável pelo furto transportou os fios até Santa Cecilia, em que teria repassado a carga para dois outros caminhões, entrando em cena o grupo responsável pelo transporte e logística.

Em relação a este grupo, foram identificadas três pessoas, sendo dois motoristas de caminhões e um motorista de um veículo menor usado como “batedor” da carga, que conduziram as mercadorias de Santa Cecilia até Guabiruba.

Em Guabiruba a carga foi repassada para o grupo responsável pela produção, composto pelo distribuidor e mais quatro empresários do ramo de tecelagem, os quais transformariam a carga de fios em tecidos.

Apreensão na segunda fase

Nesta segunda fase da operação foram apreendidos 1.752 quilos de tecidos produzidos a partir dos fios furtados, avaliados em aproximadamente R$ 50 mil, sendo restituídos à empresa vítima do furto.

Esses tecidos estavam sendo ocultados em uma empresa de tecelagem de Guabiruba, aguardando instruções por parte da associação criminosa para ser destinada e foram apreendidas pela Divisão de Furtos e Roubos no dia 1° de dezembro.

No total, segundo a polícia, dez pessoas participaram de forma direta na prática dos crimes, sendo que quatro já haviam sido indiciadas na primeira fase. A soma dos bens apreendidos na primeira e segunda fase da operação ultrapassa os R$ 470 mil.


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