Polícia Civil divulga detalhes sobre corpo de homem encontrado em Botuverá
Coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quinta-feira
Coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quinta-feira
A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Brusque, informou que foi localizado um cadáver de um homem de 25 anos no final desta manhã no município de Botuverá.
Uma coletiva de imprensa foi realizada na tarde desta quinta-feira, 20, para que detalhes fossem divulgados. Quem falou em nome da Polícia Civil foi o delegado Alex Bonfim Reis.
Segundo informações cedidas pelo delegado, no dia 9 de março deste ano, a família do desaparecido (que mora em Brusque) registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. O documento informava que ele estava em casa quando algumas pessoas chegaram na residência e perguntaram por ele.
Quando ele saiu de casa (no bairro Águas Claras) foi rendido com uma arma e falaram que ele deveria morrer por ser filho de policial. Depois forçaram ele a entrar em um carro e o levaram embora. O caso então se configurou primeiramente como um sequestro.
Passados alguns dias, a família recebeu um vídeo da pessoa sendo forçada a entrar em um matagal e depois receberam um áudio informando que ele foi morto. Os vídeos eram mensagens temporárias e se apagaram, porém, a polícia conseguiu obter um desses vídeos.
Foi instaurado então um inquérito após o sequestro. Porte de arma, ocultação de cadáver e organização criminosa são pontos investigados no homicídio. Indícios coletados comprovam que a pessoa de fato estava morta e os criminosos foram identificados. Dos identificados, dois já foram presos no estado de Sergipe.
Já na área que se suspeitava que o corpo estava foram realizadas diligências. Corpo de Bombeiros e Polícia Militar também atuaram nas buscas, mas nada foi achado na área inicial.
Para chegar até o local onde o corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 20, foi necessário que uma pessoa passasse por ali e avistasse a ossada da vítima. De forma rápida a Polícia Científica foi acionada. Logo foi confirmado que se tratava de restos mortais de uma pessoa e de que as vestes batiam com as da vítima.
Ainda não há certeza sobre a identidade da vítima, pois é preciso realizar comprovação genética. Materiais foram coletados no local onde os restos mortais foram encontrados. Na área também foram coletados três projéteis de arma de fogo.
A polícia acredita que há outro motivo para o homicídio e não só o fato dele “ser filho de policial”. Foi citado também que o pai da vítima não mora em Brusque, o que ajuda a levantar outras hipóteses.
Colaborou Thiago Facchini e João Henrique Krieger