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Polícia Civil prende oito suspeitos de exploração sexual contra crianças na internet em SC

Operação Luz na Infância 7 também cumpriu dez mandados de busca e apreensão

A Polícia Civil de Santa Catarina participou nesta sexta-feira, 6, da Operação Luz na Infância 7. Foram realizadas oito prisões em flagrante e cumpridos 10 mandados de busca e apreensão contra dez alvos em Santa Catarina.

Desde as primeiras horas da manhã, as equipes procuram suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. As prisões em flagrante foram realizadas nas cidades de São José, Jaraguá do Sul, Caçador, Itapema, Guaramirim, Florianópolis, São José do Cedro e Morro da Fumaça.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Florianópolis, São José, Caçador, Morro da Fumaça, Sombrio, São José do Cedro, Jaraguá do Sul, Guaramirim, Rio do Sul e Itapema. As buscas são realizadas em conjunto com o Instituto Geral de Perícias (IGP).

“Foram vários meses de investigação nesta operação internacional que conta com a participação de vários países. Está demonstrada mais uma vez que a integração e a inteligência policial podem fazer a diferença em defesa do cidadão e das nossas crianças e adolescentes”, destaca o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial e Delegado Geral da Polícia Civil, Paulo Koerich.

“Com a troca de informações conseguimos identificar os alvos que culminaram com os mandados de busca e as consequentes prisões em flagrante no dia de hoje”, finaliza.

Operação Luz na Infância 7

A força-tarefa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) envolve Polícias Civis de dez Estados.

Além disso, agentes de aplicação da lei da Argentina, Estados Unidos, Paraguai e Panamá estão cumprindo, simultaneamente, mandados de busca e apreensão.

A ação foi desencadeada com a Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas do MJSP e com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília (Homeland Security Investigations – HSI).

 

Legislação

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.


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