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Polícia Civil prende terceiro suspeito de envolvimento em homicídio em Botuverá

Ossada de Daniel Miranda foi encontrada em no último dia 20

A Polícia Civil, por intermédio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque, Delegacia de Polícia de Botuverá e Guarda Municipal de Itajaí, realizaram na tarde desta segunda-feira, 8, a prisão do terceiro envolvido em crime de homicídio, cuja ossada foi localizada em Botuverá, no dia 20 de abril.

O homem foi identificado nesta segunda-feira, 8, como Daniel Miranda. Ele tinha 25 anos.

Outros dois homens que participaram do crime foram presos dias antes da localização da ossada da vítima, no estado de Sergipe, e encontram-se detidos lá.

O homem preso hoje estava no bairro Santa Regina, em Itajaí. Após troca de informações entre policiais civis e guardas municipais, foi possível localizar o investigado próximo a um mercado no loteamento, onde foi efetivada sua prisão.

Logo em seguida, policiais civis da DIC de Brusque estiveram na Base Integrada do Bairro Itaipava para fazer a condução do preso até Brusque, onde será interrogado. Posteriormente, haverá sua condução para o Presídio de Brusque, onde permanecerá à disposição da Justiça.

O caso

Segundo informações cedidas pelo delegado Alex Bonfim Reis, em coletiva de imprensa realizada dias após o corpo ser encontrado, no dia 9 de março deste ano, a família do homem (que mora em Brusque) registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. O documento informava que ele estava em casa quando algumas pessoas chegaram na residência e perguntaram por ele.

Quando ele saiu de casa (no bairro Águas Claras) foi rendido com uma arma e falaram que ele deveria morrer por ser filho de policial. Depois forçaram ele a entrar em um carro e o levaram embora. O caso então se configurou primeiramente como um sequestro.

Passados alguns dias, a família recebeu um vídeo da pessoa sendo forçada a entrar em um matagal e depois receberam um áudio informando que ele foi morto. Os vídeos eram mensagens temporárias e se apagaram, porém, a polícia conseguiu obter um desses vídeos.

Foi instaurado então um inquérito após o sequestro. Porte de arma, ocultação de cadáver e organização criminosa são pontos investigados no homicídio. Indícios coletados comprovam que a pessoa de fato estava morta e os criminosos foram identificados. Dos identificados, dois já foram presos no estado de Sergipe.

Já na área que se suspeitava que o corpo estava foram realizadas diligências. Corpo de Bombeiros e Polícia Militar também atuaram nas buscas, mas nada foi achado na área inicial.

Para chegar até o local onde o corpo foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 20, foi necessário que uma pessoa passasse por ali e avistasse a ossada da vítima. De forma rápida a Polícia Científica foi acionada. Logo foi confirmado que se tratava de restos mortais de uma pessoa e de que as vestes batiam com as da vítima.

A polícia acredita que há outro motivo para o homicídio e não só o fato dele “ser filho de policial”. Foi citado também que o pai da vítima não mora em Brusque, o que ajuda a levantar outras hipóteses.

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