Polícia Civil realiza operação contra falsificação e apreende 30 mil peças de roupas, em Gaspar
Ação policial ocorreu nesta segunda-feira e contou com apoio da Divisão de Investigação Criminal e Setor de Investigações e Capturas de Brusque
Polícia Civil realiza operação contra falsificação e apreende 30 mil peças de roupas, em Gaspar
Ação policial ocorreu nesta segunda-feira e contou com apoio da Divisão de Investigação Criminal e Setor de Investigações e Capturas de Brusque
- 15/06/2020
- 19:36
A Polícia Civil fechou um comércio ilegal de roupas falsificadas e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em Gaspar na tarde desta segunda-feira, 15. No galpão foram encontradas cerca de 30 mil peças de roupas, além de chinelos, etiquetas e tags, que gerariam faturamento de R$ 6 milhões, se fossem vendidas pelas marcas originais.
A operação foi realizada por meio do Setor de Investigações e Capturas (SIC) de Gaspar e contou com o apoio da Polícia Civil de Ilhota, além da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e o SIC de Brusque.
Conforme o delegado Bruno Fernando, as investigações começaram após o departamento jurídico das empresas afetadas com a falsificação procurarem a Polícia Civil para relatarem o crime. Diante dos fatos, os policiais civis da SIC de Gaspar realizaram uma investigação que durou meses.
Com isso, eles conseguiram identificar o esquema de confecção, armazenamento e comercialização de diversas roupas de marcas. Os produtos eram comercializados na internet e vendidos para todo Brasil, com entregas realizadas por transportadoras ou pelos Correios.
Os policiais localizaram um galpão no Centro de Gaspar que armazenava aproximadamente 30 mil peças de roupas de 26 marcas, 473 pares de chinelos, 4 mil etiquetas e 17,5 mil tags. Segundo a polícia, se os itens fossem comercializados pelos proprietários das marcas, gerariam um faturamento de aproximadamente R$ 6 milhões.
Diante dos fatos, os autores da falsificação e comercialização dos produtos responderão por crime contra o registro de marcas, concorrência desleal, contra as relações de consumo, fraude no comércio, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
No entanto, a Polícia Civil informa que as investigações continuarão para apurar os demais envolvidos no crime.