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Polícia conclui que assassinato de morador de Guabiruba foi motivado por roubo de celular

João Batista Gonçalves, 48 anos, morreu por causa de golpes de facão

Em decisão publicada na sexta-feira, 30, o juiz Edemar Leopoldo Schlösser, da Vara Criminal de Brusque, determinou a manutenção da prisão preventiva de Manoel Francisco dos Santos Filho, assim como converteu em preventiva a prisão temporária de Jucelia Rodrigues da Costa. Ambos são acusados pelo assassinato de João Batista Gonçalves, ocorrido em 5 de agosto.

De acordo com investigações da Polícia Civil contidas no processo, a motivação do crime, concretizado por meio de golpes de facão, foi um desentendimento causado pelo furto do celular da vítima.

Na madrugada do dia 29 de julho, a Polícia Militar foi informada que Gonçalves estava caído na rua, na avenida Martin Luther, no Centro de Brusque. Ele tinha diversas marcas de cortes em todas as partes da cabeça. O homem foi socorrido e ficou internado no Hospital Azambuja, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu uma semana depois.

A cronologia do crime

Segundo o relatório policial, João Batista Gonçalves, que é morador de Guabiruba, encontrou o casal Manoel e Jucélia no começo da tarde. Os três ficaram bebendo em um posto de gasolina, e saíram de lá, foram para um bar, onde permaneceram até a meia noite. De acordo com o processo, eles eram colegas.

No retorno deles para Guabiruba, por volta da 1h, houve um desentendimento entre eles, motivado pelo sumiço do celular de Gonçalves. 

Conforme apurado nas investigações, João percebeu que seu aparelho celular havia sido furtado, possivelmente por Jucelia, e iniciou uma discussão com os acusados, quando começou a ser agredido na cabeça com golpes de facão.

Após deixar o homem caído na rua, o casal fugiu do local levando o carro da vítima, abandonando-o posteriormente, já em Guabiruba.

A polícia concluiu a investigação com o indiciamento de ambos por latrocínio consumado, devido ao homicídio e ao roubo do celular, concretizado mediante violência.