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Polícia fecha prostíbulo e prende proprietários na avenida Primeiro de Maio

Investigações comprovaram que o espaço era usado para exploração da prostituição

Uma operação realizada pela Polícia Civil de Brusque, em parceria com a Polícia Militar e o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Brusque, na noite desta quarta-feira, 5 de setembro, fechou a boate Monte Verde, conhecida casa de prostituição na avenida Primeiro de Maio. 
Os irmãos proprietários da casa, Claudio Dorval da Silva, 53 anos, e José Carlos da Silva, de 51 anos, conhecido como Neném, foram autuados em flagrante pelos crimes de casa de prostituição, previsto artigo 229 do Código Penal, cuja pena é de dois a cinco anos de reclusão, e também pelo crime de rufianismo (tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça), previsto no artigo 230, que tem pena de reclusão de um a quatro anos. 
A polícia também conduziu várias mulheres que trabalhavam na casa, e que prestaram seus depoimentos como testemunhas. 
Segundo o delegado responsável pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Comarca de Brusque, Alex Bonfim Reis, apesar do local ser conhecido pela população como uma casa de prostituição, a justiça exige provas materiais da ocorrência do crime para que os suspeitos sejam denunciados. Por este motivo, há cerca de um mês o delegado esteve na casa acompanhado de peritos do IGP, que analisaram o local e comprovaram a existência de quartos destinados exclusivamente à prática da prostituição. 
Com a operação na noite de quarta-feira, a prática repetida do crime ficou comprovada, e por isso o estabelecimento foi fechado e os proprietários autuados em flagrante.
** Confira a reportagem completa na edição desta sexta-feira, 7 de setembro, do MDD.