Polícia Militar de Santa Catarina realiza operação para Eleições 2020
Devido ao cenário de pandemia, PMSC trabalhará com a Secretaria de Estado da Saúde, além do Tribunal Regional Eleitoral
A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) se prepara para atuar nas Eleições de 2020. Essa semana todo o efetivo atuará dentro das determinações com a intenção de preservar a ordem pública para a segurança dos cidadãos e do processo eleitoral. Este ano, as eleições acontecem nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente no primeiro e segundo turno.
O segundo dia de votação acontecerá apenas nos municípios com mais de 200 mil eleitores e se nenhum candidato ao cargo alcançar maioria absoluta no primeiro turno.
De acordo com a PM, Santa Catarina sempre apresentou processos eleitorais que podem ser classificados como bastante calmos, sem fatos que trouxessem maiores preocupações conforme os últimos pleitos registrados.
Para essa eleição, o comandante-geral da PMSC, coronel Dionei Tonet lembra que terá um fator excepcional aos outros anos. “O atual cenário eleitoral é inédito em virtude da pandemia imposta pela Covid-19 e as consequentes regras sanitárias que visam minimizar os impactos sociais, principalmente na Saúde, buscando reduzir a proliferação do vírus”, afirma.
Integração
Para esta operação, a PMSC está trabalhando com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) buscando a celeridade e efetiva solução das demandas eleitorais perante a pandemia.
Será dada especial atenção para integração entre as instituições, aos esforços das ações de inteligência e adoção de medidas específicas para controle de riscos ao pleito eleitoral, bem como as ações sanitárias a fim de garantir regras que ordenam o processo.
Conforme a Polícia Militar, os principais tipos de ocorrências detectadas nos últimos processos eleitorais foram o de desentendimento entre cabos eleitorais na disputa de espaços para propaganda; tumulto nas imediações dos locais de votação pela disputa de votos de eleitores indecisos, a chamada “boca de urna”; denúncia de candidatos, cabos eleitorais ou adeptos, sobre tentativas de fraudes; despejo de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, na véspera ou no dia da eleição; atrasos no recolhimento e transporte das mídias com os dados para os locais de apuração; propaganda não autorizada e possíveis brigas e desentendimentos pontuais.
“Vamos estar com o policiamento ostensivo nos locais de votação com maior concentração de eleitores. E estamos preparados para resolver de forma efetiva os problemas contra a ordem pública, sanitária e quanto às regras eleitorais relacionadas ao pleito”, completou o comandante-geral da PMSC.