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Polícia Militar prende suspeito de estuprar vendedora em Joinville

Homem tem passagens pelo mesmo crime em Blumenau e Curitiba

A Polícia Militar prendeu no final da noite desta quinta-feira, 22, o homem de 70 anos suspeito de estuprar uma mulher de 24 anos dentro de uma loja de roupas no Centro de Joinville. A prisão ocorreu por volta das 22h30 em um hotel próximo a rodoviária. A identidade do homem não foi revelada.

O crime ocorreu na tarde desta quinta-feira enquanto a vítima trabalhava. O homem teria ficado no local por cerca de uma hora, além do estupro, ele levou R$ 220 do estabelecimento.

De acordo com informações da Polícia Militar, ele foi localizado pela agência de inteligência da PM que conseguiu traçar a rota de fuga com ajuda de comerciantes que cederam as imagens de câmeras de segurança. A rota levou os policiais do 8º Batalhão e da Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami) até o hotel.

Ainda de acordo com a PM, o suspeito retornou ao hotel e possuía as mesmas características observadas nas câmeras internas do estabelecimento onde ocorreu o estupro e ainda vestia as mesmas roupas. Ele foi detido e encaminhado à central de polícia.

A vítima deu depoimento para a Polícia Civil no início da noite desta quinta-feira. Ela conseguiu reconhecer o autor do crime, mas afirmou à delegada não lembrar de muita coisa. Há suspeita de que ela tenha sido hipnotizada. A polícia trabalha com hipótese de roubo e estupro de vulnerável.

De acordo com a Polícia Militar, o homem suspeito de ter estuprado a vendedora em uma loja em Joinville já tem passagens pelo mesmo crime em Blumenau e Curitiba.

Suspeita de hipnose

Os policiais da Dpcami de Joinville foram em clínicas que trabalham com hipnose e parapsicologia para saber se alguém conhecia o autor do crime. Isto porque, analisando o relato preliminar da vítima, foi verificado que o homem utilizou da hipnose para conseguir manter relação sexual com mulher, além de fazer ela entregar o valor em dinheiro.

Segundo a polícia, o homem entrou no estabelecimento que a vítima trabalha supostamente para evangelizá-la. De acordo com as imagens obtidas no local do fato, ele manda vítima ler um livro, colocar a mão em cima dele e faz uma espécie de ritual.


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