Policiais civis de Brusque participam de treinamento de tiro
Curso de aperfeiçoamento ocorreu nesta terça-feira, 14, e contou com a participação de 13 profissionais
Foi realizado nesta terça-feira, 14, no Clube Caça e Tiro de Brusque, um curso de aperfeiçoamento de Armamento, Munição e Tiro (AMT) para 13 policiais civis da 17ª Delegacia Regional de Polícia (DRP). Entre os participantes estavam delegados, agentes e escrivães. A iniciativa do treinamento partiu do delegado regional Fernando de Faveri, sendo este o primeiro curso promovido pela DRP.
Para a realização da instrução, a Polícia Civil contou com apoio do clube, que cedeu o estande de tiro. O professor da Academia de Polícia Civil (Acadepol), delegado João da Cunha Neto, foi quem ministrou o curso.
Faveri afirma que o aperfeiçoamento contínuo dos policiais civis é de grande importância para que estejam sempre preparados. “O treinamento é a única garantia de diminuição do erro e aumento da confiança dos policiais”, frisa.
O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Alex Bonfim Reis foi um dos participantes do curso. Ele conta que nunca havia participado de um curso de AMT em Brusque. Ano passado, Reis lembra que os policiais da DIC receberam um treinamento de fuzil em Blumenau. “O tiro é uma técnica perecível e se não treinar de forma constante, perde o refino”, diz.
Mesmo sem cursos de aperfeiçoamento no município, Reis sempre que pode, vai até o Caça e Tiro treinar por interesse próprio. Porém, com o treinamento, percebeu que possui alguns vícios na hora do manuseio da arma.
“Por isso é importante ter um profissional observando e explicando o que está certo ou errado. Cursos assim são fundamentais tanto para a segurança do próprio policial, como dos colegas e ainda mais da comunidade”.
O professor Cunha Neto é delegado de polícia há sete anos e desde 2013 ministra aulas de tiro na Acadepol. Mesmo de férias, ele veio de Indaial para Brusque aplicar o treinamento de reciclagem ao policiais.
“É uma maneira de contribuir com a Polícia Civil, até mesmo porque alguns dos policiais não havia mais treinado tiro desde que saiu da academia, há três ou quatros anos”, comenta.
Segundo Cunha Neto, o treinamento serviu como atualização de uso de armas curtas, como a pistola, utilizada no trabalho diário dos policiais. O professor revela que a nova direção da Acadepol também já pensa em realizar cursos de aperfeiçoamento uma vez por ano em cada regional do estado.
“Acredito que, em breve, Brusque será contemplada com esse treinamento. Mas fiquei muito feliz com o resultado, os policiais estão num padrão muito bom de procedimento e aproveitamento de tiro, e com certeza estão aptos a defender a sociedade brusquense, se for necessário”.