Policlínica: secretária de Saúde de Brusque detalha funcionamento do espaço após inauguração do PA Santa Terezinha
Térreo do prédio era conhecido por oferecer atendimento das 13h às 22h, de segunda a sexta-feira
Térreo do prédio era conhecido por oferecer atendimento das 13h às 22h, de segunda a sexta-feira
Moradores de Brusque entraram em contato com o jornal O Município com dúvidas sobre a Policlínica do Centro. Na oportunidade, questionaram as atividades realizadas no espaço, principalmente no andar térreo, que antes funcionava como pronto atendimento. Para esclarecer as dúvidas, a reportagem conversou com a secretária de Saúde de Brusque, Thayse Rosa.
Questionada, a secretária apresentou um panorama detalhado sobre o funcionamento da Policlínica, explicando a organização dos atendimentos no local.
“O que antes era conhecido como ‘porta aberta’ correspondia ao pronto atendimento, que funcionava das 13h às 22h, de segunda a sexta-feira. A equipe era composta por três médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos, além de contar com um médico de suporte das 16h às 22h. No entanto, esse serviço foi transferido após a inauguração do PA Santa Terezinha”.
A secretária acrescenta que os profissionais fazem parte de um dos quatro plantões que operam 24h por dia, sete dias por semana. Segundo Thayse, o PA conta com 60 profissionais à disposição.
“Hoje, no térreo da Policlínica, há uma alternância de atividades. Nele, realizamos mutirões de ultrassom e consultas com especialistas. Estamos aproveitando o espaço para agilizar a fila e garantir o andamento dos atendimentos”.
Segundo a secretária, a estrutura da Policlínica de Brusque é composta por quatro andares e um prédio anexo, cada um destinado a áreas específicas:
Thayse explica que o sistema de atendimentos especializados funciona de forma diferente da atenção básica de saúde, onde os usuários do SUS podem solicitar consultas diretamente.
“Na Policlínica, os atendimentos são organizados por uma fila 100% regulada, com prioridade definida por critérios médicos, conforme a gravidade do caso. Os pacientes, no momento em que recebem encaminhamento na saúde primária, são classificados em quatro níveis: azul, verde, amarelo e vermelho, garantindo que os mais urgentes recebam atenção imediata”.
Além disso, a secretária explicou que há uma distinção clara entre as responsabilidades do município e do estado.
“Temos um rol de especialistas na Policlínica que atende conforme a fila regulada. Já os procedimentos cirúrgicos e outros encaminhamentos são, em sua maioria, responsabilidade do estado”, afirmou.
Nos últimos meses, a secretária afirma que Brusque conseguiu reduzir as filas represadas para exames e consultas especializadas. Ela destacou que, no último ano, foram realizados 196 mil procedimentos, o que teria resultado na retirada de quase 40 mil pessoas da fila de espera.
A secretária também mencionou a realização de 35 mil exames laboratoriais, beneficiando um total de 350 mil procedimentos, considerando que cada paciente realiza uma média de 10 exames.
“A Policlínica é responsável pela maioria das 70 mil consultas realizadas, tanto pelos seus próprios profissionais quanto por convênios com prestadores externos”, afirmou.
Entre as ações mais recentes para acelerar os atendimentos, Thayse cita o mutirão de ultrassons, que já está em andamento.
Kai-Fáh: Luciano Hang foi dono de bar em Brusque, onde conheceu sua esposa: