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Por onde anda o Bruscão?

Por onde anda aquele Brusque que a torcida se apaixonou? Aquele que suava a camisa do início ao fim da partida? Que mesmo quando perdia, não deixava de se entregar? Um Brusque que de fato representava sua cidade e seu povo, que mesmo nas maiores dificuldades costuma superar as próprias limitações em busca da vitória? […]

Por onde anda aquele Brusque que a torcida se apaixonou? Aquele que suava a camisa do início ao fim da partida? Que mesmo quando perdia, não deixava de se entregar? Um Brusque que de fato representava sua cidade e seu povo, que mesmo nas maiores dificuldades costuma superar as próprias limitações em busca da vitória?

Em 2018, este Brusque não deu as caras. Nem diante da própria torcida. Esta é uma das piores sequências da história do clube dentro do Augusto Bauer, com três derrotas consecutivas nos próprios domínios. E o problema, como já citado, nem ao menos são as derrotas, mas sim a falta de brio, de vontade de vencer.

Na derrota para o Joinville, Pingo não pôde ser mais blindado. Teve grande parcela de culpa ao não apostar em Safira desde o começo. Se o reforço foi exigido, chegou e a diretoria conseguiu a inscrição à tempo, por que não sair jogando com o meia? E por que dispensar um centroavante no meio da semana com o clube sem jogadores da posição, apostando nos inoperantes Jefferson Renan e Rafinha?

Sim, o Brusque está irreconhecível. Não tem o brilho de suas eternas estrelas, como Palmito, Cláudio Freitas e Solis, tampouco a raça das recentes surpresas, como Jonatas Belusso e Leilson. Agora o clube concentra na fuga do rebaixamento, sendo que vem dando sorte graças à incompetência dos adversários. O desejo é que os reforços consigam dar um fôlego e uma oxigenação nesta cansada e apática equipe.

Surpresa desagradável no tênis de mesa

Divulgação

A equipe de tênis de mesa de Brusque foi surpreendida na última semana com uma decisão unilateral e sem diálogos de acabar com o espaço cedido ao projeto. Ao chegar no espaço de treino, que fica na Arena Brusque, o grupo encontrou as mesas desmontadas, com a ordem da retirada do local. Agora no local treinará a equipe de taekwondo, enquanto o espaço na Arena sediado para a arte marcial será entregue para profissionais de fisioterapia do município, enquanto os mesatenistas foram simplesmente despejados.

Para onde vão?
Só lembrando: o projeto de tênis de mesa trabalha com dezenas de crianças do município, proporcionando esporte gratuitamente aos jovens em estado de vulnerabilidade. Fora isso, a equipe de rendimento da modalidade também representa Brusque em várias competições da Fesporte. Para onde essas crianças irão?

Os desafios de Olavo (1)
Olavo Larangeira Telles da Silva, novo superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME) que deve assumir o cargo no dia 1º de março, já chega com uma série de abacaxis para descascar. O primeiro foi a completa descontinuidade do auxílio aos projetos esportivos por parte da prefeitura. Muitos representantes de modalidades querem entender como é que fica agora. Mas ele já se posicionou de forma a ouvir todos os interessados.

Os desafios de Olavo (2)
Outra situação é o dinheiro em caixa. Como sempre, a FME contará com bem menos recursos do que seria necessário. O superintendente terá que ser bastante criativo para conseguir, no mínimo, equilibrar o auxílio para modalidades, o investimento em esportes de participação e o apoio no paradesporto. Veja entrevista na página 21.


Ginástica em destaque

Publicado por Cristian Offeney em Curto Fotos Antigas de Brusque

Brusque, que hoje se destaca na ginástica rítmica, já promoveu também a ginástica clássica. A modalidade era bastante conhecida e prestigiada no início século passado. No destaque, uma foto de equipe de ginástica brusquense na primeira metade do século 19.