Por que o Brusque não prioriza a Série D?

Coluna comenta o baixo orçamento do Bruscão para a Série D e destaca a participação da Abel na Copa Mercosul

Por que o Brusque não prioriza a Série D?

Coluna comenta o baixo orçamento do Bruscão para a Série D e destaca a participação da Abel na Copa Mercosul

A Série D nunca foi uma prioridade para a diretoria do Brusque, e isso se faz notar em mais esta edição que se aproxima. A folha salarial de R$ 80 mil, que diz respeito a 50% do que foi gasto no estadual, mostra que o clube não vê como principal objetivo do ano o acesso para a Série C.

Na verdade, como explicou o presidente, R$ 80 mil seria um teto. O mais provável é que o time seja formado com o montante de R$ 60 mil por mês. Isso foi o mesmo que o Barroso gastou para disputar a segundona do Campeonato Catarinense em 2016. Tudo isso unido a um time ainda não apresentado, faltando 20 dias para o início da competição. Nenhum dos atletas da equipe contava com um contrato maior do que três meses, mesmo sendo de conhecimento geral a vaga na última divisão do Campeonato Brasileiro.

É bem verdade que o jogo é jogado assim como o lambari é pescado, mas esse planejamento não inspira. É torcer para que os adversários do Brusque também tenham um investimento tão baixo quanto, e que os deuses do futebol protejam esses atletas que defenderão as quatro cores do time.



O trabalho sério da Abel

Atletas da equipe masculina disputam a Copa Mercosul e lutam pelo bicampeonato. Foto: Cristóvão Vieira / Arquivo O Município

Dá gosto de ver os atletas da Abel representando o município em todo o canto do mapa. Seja no naipe masculino ou feminino, o clube sempre consegue formar equipes competitivas. Neste feriadão, a equipe masculina Infanto e Infantil disputou a Copa Mercosul, no Rio Grande do Sul, representando também o Colégio Cultura. Espera-se que representantes do poder público e do poder privado deem a atenção para que esse projeto vencedor nunca acabe.

Contas do Brusque
Segundo o balanço financeiro do Brusque, publicado na Federação Catarinense de Futebol (FCF), o valor das dívidas do clube aumentou entre 2015 e 2016. O quadricolor contava em 2016 com R$ 1.878.849 de receita, mas teve despesas operacionais superiores, R$ 1.883.036, mais um débito geral no valor de R$ 25.400, totalizando um déficit de R$ 29.587 para o exercício de 2016. Em 2015, o time conseguiu obter um lucro de R$ 977. O balanço de 2017 será publicado apenas no próximo ano.

Atletas encaminhados
Alguns atletas que disputaram o Catarinense pelo Brusque já vão se encaminhando no mercado de trabalho. Cleyton, zagueiro que completou esse ano 101 partidas com a camisa do Bruscão, vai para o América de Natal. O clube também disputa a Série D. Leilson, volante que marcou o último gol do Bruscão no estadual, já treina com o Juventude que disputa nesta temporada a Série B do Brasileiro. Para a disputa da Série C, o meia Eliomar foi contratado pelo Joinville.

Quem fica?
A princípio, alguns nomes devem permanecer no clube. O zagueiro Neguete, o goleiro Dida e o volante Carlos Alberto são os nomes mais quentes. Como contratação, foi ventilado apenas a chegada de Buru, meia que disputou o Catarinão pelo rebaixado Almirante Barroso.

 

 

Arquivo O Município / Divulgação

Inspiração no ciclismo
André Gohr se prepara para defender a seleção brasileira de ciclismo no Pan-Americano de estrada. O atleta vai buscar inspiração na sua linhagem: o pai, Eduardo Gohr, foi ciclista profissional por décadas e é técnico das seleções de base. No registro, Eduardo, ao centro da foto, participa da 4ª Volta Ciclística de Gravataí, competição a qual foi campeão há exatos 10 anos.

 

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