Por que ser prefeito de Brusque em um mandato tão curto? Candidatos justificam
Eleito no próximo dia 3 fica no cargo até o fim de 2024
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O jornal O Município enviou aos quatro candidatos a prefeito de Brusque quatro perguntas iguais sobre assuntos relevantes à comunidade. As questões foram escolhidas após análise da redação sobre problemas considerados importantes para a cidade.
A segunda foi: “Por que quer ser prefeito para um mandato de pouco mais de um ano e repleto de restrições financeiras por ser ano eleitoral?“.
Confira as respostas.
Ser prefeito é uma oportunidade única de servir à comunidade e de fazer a diferença na vida das pessoas, e aplicar todo meu conhecimento que adquiri nesses dez anos de vida pública. Mesmo que o mandato seja de pouco mais de um ano e apresente desafios financeiros, visto a atual situação das finanças do município onde tivemos a queda na arrecadação, acredito que posso contribuir de maneira significativa com a minha formação na área de administração pública e com toda a equipe técnica que está junto comigo. Tenho convicção que é possível desenvolver um planejamento estratégico eficiente para priorizar as demandas mais importantes. Isso inclui buscar parcerias público-privadas, buscar recursos em nível estadual e federal e utilizar de forma eficiente os recursos disponíveis.
Esta questão de ser prefeito por um pequeno período, comparado a um mandato completo, me motiva ainda mais. É um desafio que consiste em terminar tudo aquilo que começamos em 2021, incluindo nosso planejamento iniciado na gestão do ex-prefeito Ari Vequi. Tudo foi traçado pensando em quatro anos de muitas ações. Contribuí na construção deste planejamento e estava executando e liderando boa parte das ações, em conjunto com os demais membros do governo. Conheço a realidade da nossa cidade e tenho experiência administrativa, como já foi comprovado pelos cargos que ocupei nos governos anteriores. Porém, sei das dificuldades que se vislumbram, inclusive com a situação financeira em que está a prefeitura.
Será um momento também de ajustes, mas as grandes obras planejadas com o projeto do Fonplata, por exemplo, continuam. Queremos concluir a ponte do centro e entregá-la à população, iniciar as obras estruturantes como a Beira Rio no bairro Dom Joaquim e o anel viário no Limeira, e preparar nossa cidade para o abastecimento de água com a nova ETA Cristalina. Reitero, portanto, que nossa administração será de continuidade das obras iniciadas há quase três anos.
Acreditamos que nossa experiência de gestão municipal é muito útil para o momento, pois os problemas de Brusque exigem decisões imediatas, certeiras e concretas. Não é o momento de submeter o comando da cidade a experimentos. O prefeito eleito vai ter que entrar mostrando serviço e iniciar a solução dos problemas emergenciais, desde o primeiro dia do seu governo.
Somos a única das candidaturas que tem relação já aberta com o governo federal e isso será indispensável para agilizar a captação dos necessários recursos federais. Lembro que sou o prefeito que mais conseguiu recurso federal em toda a história da cidade. E, com o bom alinhamento entre governo municipal e governo federal, beneficiada é a população.
Brusque já sofreu demais nós últimos oito anos e precisa ser pacificada. Seremos o governo da união, governaremos para todos e de forma democrática. Nossa capacidade de diálogo e disposição para tal está desde já demonstrada na frente ampla que construímos para esta eleição, que tem a maior quantidade de partidos, dentre todas as demais candidaturas, com partidos de direita e de esquerda. Governaremos para todos. Brusque precisa de paz e união.
Conseguimos unir um grande grupo que está muito inserido na comunidade e sabe os problemas que precisam ser atacados num primeiro tempo. Um grupo que conhece desde o Cedrinho até o Volta Grande, e do Limeira até o Dom Joaquim, e que sabe que mesmo em pouco tempo pode dar uma grande contribuição para as demandas da população. Temos em consenso que a saúde, a infraestrutura e a educação necessitam de um choque de gestão imediato, que vai desde garantir infraestrutura para trabalhar até a valorização dos profissionais. Por isso, Ciro Roza está unido a esse grupo para que se possa acabar com a má fase que a cidade está enfrentando.
Desenvolvedor de Guiné-Bissau, na África, conheceu Brusque após contato no LinkedIn: